Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
"CRIANÇAS E JOVENS +14 anos
As Cidades Invisíveis:
Um certo número de objetos desloca-se num certo espaço
ALEX CASSAL
Três viajantes flutuam no meio do Mediterrâneo. Enquanto se deixam levar pelas correntes rumo a um destino que ainda não conhecem, relembram os nomes das 55 cidades descritas por Italo Calvino no seu livro As Cidades Invisíveis. São cidades com nomes de mulheres, como se as cidades também fossem pessoas. Pessoas que são atraentes ou estranhas, velhas ou recém-nascidas, tranquilas ou furibundas. Pessoas que têm desejos, memórias, falas. No livro de Calvino, as cidades são protagonistas de histórias em que se confundem regiões reais e inventadas, ligadas por caminhos onde o trânsito é livre. Mas para os viajantes à deriva que fazem a cartografia imaginária de cidades improváveis que talvez nunca venham a conhecer, é preciso antes ultrapassar fronteiras – essas linhas que unem mas que também separam territórios, pessoas e culturas.
Depois da estreia em 2013 neste mesmo teatro, é tempo de voltar a apresentar o primeiro projeto do ciclo Livros com pernas para andar. Com recurso a diversos mecanismos de luz e objetos da autoria da premiada ilustradora do Planeta Tangerina Yara Kono, Ana Lúcia Palminha volta a trazer à vida a história Pirilampos e Estrelas de António Torrado.
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Ficha Artística
dramaturgia e direção: Alex Cassal
(a partir do livro As Cidades Invisíveis de Italo Calvino, traduzido por José Colaço Barreiros e editado pela D. Quixote)
criadores-intérpretes: Alfredo Martins, Paula Diogo e Rafaela Jacinto.
pesquisa: Joana Frazão
iluminação: Daniel Worm d'Assumpção
coprodução: Má-Criação, Maria Matos Teatro Municipal e Cine-Teatro Louletano
fotografia: Holland Island pelo user do Flickr baldeaglebluff (imagem casa) e Guilherme Faria (foto de ensaio)