Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
A poesia menor de Anrique da Mota, a sua Lamentação do clérigo e o Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, são os textos que dão forma às três jornadas que compõem este espectáculo, através do qual se pretende explorar a temática do vinho e da sua carência como metáfora da crise e da pobreza material e espiritual. No entanto, para além do contributo dos dois autores que há muito disputam a paternidade do teatro português, outros textos serão resgatados do nosso universo literário quinhentista, a fim de completar o trajecto por um universo poético e dramático pouco trabalhado nos palcos nacionais. Por outro lado, a encenação aposta em linguagens cénicas próximas do teatro físico, do gesto e das máscaras, pondo em relevo o trabalho do actor e a antiguidade do conceito de “jogo teatral”.
Encenador
Miguel Sopas é actor, encenador e professor. Iniciou o seu percurso artístico em 1998, no Teatro Amador de Pombal, tendo concluído posteriormente um bacharelato e uma licenciatura em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema, e uma pós-graduação em Filosofia. Como actor, já trabalhou com encenadores como Rogério de Carvalho, Graeme Pulleyn, Ana Tamen e Claudio Hochman. Como encenador, já levou à cena o Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, Diógenes, de Pablo Albo, e Guerras do Alecrim e Manjerona, de António José da Silva.
Autor
a partir de Anrique da Mota, Gil Vicente e composições anónimas do cancioneiro popular português