Promotor
Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço
Sinopse
Partindo da premissa que o encontro com o outro é a melhor forma de nos espelharmos e de nos (re) construirmos enquanto seres únicos, este espectáculo fala-nos de Amor. Num primeiro momento, de um amor vulnerável, carregado de expetativas e ilusões, que rapidamente dão lugar ao abandono, ao frio, ao amargo, à incompreensão, à solidão, à dor insuportável de quem tirou os pés do chão, do seu próprio chão, e depositou mais do que devia e podia nas mãos do outro. Refletem este estado os fados Azenha, Menor, Cravo, Perseguição, Esmeraldinha,
Carlos da Maia... O ego obriga-nos a resistir, a lutar, a questionar, a negar a transformação mas, em algum momento, no meio desse vazio, dá-se o verdadeiro
encontro: o encontro consigo próprio. A partir daqui a perspectiva muda! O verbo predominante passa a ser aceitar e as sensações passam a ser de liberdade, frescura, alegria e verdade. Fados Lopes, Pedro Rodrigues, Corrido, Pechincha,
Magala, Mouraria, Santa Luzia… A capa caiu e a partir daqui, certamente, as lições serão mais doces, o caminho mais próprio e os dias mais leves!