Promotor
Teatro Circo de Braga, EM, SA
Sinopse
Dona de uma voz rouca e grande sensualidade, essa senhora de 76 anos é a musa da nova geração da música paraense. Ela inventou o "carimbó chamegado”, que segundo ela tem o balanço do carimbó, mas “com um toque de pimenta”. “A música do Pará é muito cheia de mistura, então comecei a fazer essas músicas, que falavam de amor, num ritmo mais lento e muito sensual, e assim nasceu esse carimbó chamegado”, diz Onete que está de volta aos álbuns com “Banzeiro”. Este novo trabalho traz um repertório inspirado no passado histórico-cultural da artista, relembrando as canções da rádio de outrora, e contando um pouco da história dos negros escravos que foram trabalhar nas lavouras de cana do Pará e trouxeram a sua rica cultura de dança e ritmo que, mais tarde uniram-se aos caboclos que lá já estavam, criando um ritmo denominado Bangüê. As rodas e festas eram animadas com músicos que tocavam pau e corda (violas e percussões artesanais) e danças africanas típicas. Onete viu tudo isso e agora quer dividir com o público, num momento especial de sua carreira, após o sucesso de seu lançamento como cantora profissional em “Feitiço Caboclo” (2012).
Em palco, Dona Onete faz-se acompanhar, além de Pio Lobato, por outros talentos da música paraense: Vovô na bateria e Breno de Sousa no contrabaixo.