Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Se dizemos um dos nomes, o outro surge de seguida. A nossa memória não consegue evocar um sem o outro. Plutarco escreveu que, a partir deles, o amor passou a ser a capacidade de ver o Mundo através da sensibilidade de uma alma alheia. Misturaram amor e política e inventaram uma política do amor. São uma história de amor histórico. São um romance baseado em acontecimentos reais frequentemente romanceados. Shakespeare ergueu-lhes um monumento verbal que transformou na verdade mais verdadeira aquilo que nunca lhes aconteceu. No filme de Mankiewicz que levou a 20th Century Fox à falência, Richard Burton e Elizabeth Taylor foram o casal celuloide e real que eles nunca e sempre foram. Neste espectáculo, Sofia Dias e Vítor Roriz são e não são António e Cleópatra. São António a ver o Mundo pelos olhos da Cleópatra. E vice-versa. Sempre vice-versa. Vice-versa como regra do amor. Vice-versa como regra do teatro. Este espectáculo é ver o Mundo através da sensibilidade das almas alheias de António e Cleópatra. (nota do encenador)
Ficha Artística
Texto e encenação de Tiago Rodrigues com citações de António e Cleópatra de William Shakespeare
OTTO Productions
Interpretação Sofia Dias, Vítor Roriz
Cenografia Ângela Rocha
Figurinos Ângela Rocha, Magda Bizarro
Desenho de luz Nuno Meira
Colaboração artística, Maria João Serrão, Thomas Walgrave
Construção do mobile Decor Galamba
Produção executiva Rita Forjaz
Co-produção Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Vila Flôr, Temps d’Images