Promotor
Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M., S.A.
Breve Introdução
Um verso de António José Forte inspira o universo poético desta sessão.
O Poeta é um insubmisso, um insurreto, um resistente.
O ato de escrita é isso mesmo: um ato de resistência, a furiosa não aceitação do discurso dominante, a ebulição dos sentidos, a eletricidade magnética da Palavra.
Poesia, a suprema resistência.
Resistir é preciso. Resistência contra todas as formas de opressão, de massificação, de conservadorismo, de degradação quotidiana do verbo.
Resistência que não pode deixar de ser sinónimo de liberdade livre, de diálogo fecundo com a Vida.
Foram escolhidos, para serem lidos nesta sessão, 25 poemas de resistência e de afirmação da liberdade, gritos veementes fermentados na geometria do tempo e da memória.
De Natália a Ary, de Sophia a O´Neill, passando pelas novíssimas vozes comunicantes da poesia portuguesa – o caminho insurgente da Palavra porque “mesmo na noite mais triste / em tempos de servidão / há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz não".