Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares: Abelard, Adler e Hadrian são Os três irmãos. Quando se encontram, num não-lugar, procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros num sacrifício ritualizado, carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com o passado. Estes três irmãos tentam concretizar a sua ligação à terra e sobreviver à existência uns dos outros, mesmo se essa existência tiver sido esburacada a berbequim, enrodilhada numa trouxa de roupa, e transportada num carrinho de mão. Sobre esta criação, o coreógrafo afirma que: “Não trabalho com palavras, mas sim com movimentos, o que vai tornando progressivamente difícil escrever sobre os meus espectáculos. Mas uso muitas vezes as palavras como ponto de partida, como meio, e até como fim. Acabo quase sempre por retirá-las da boca dos intérpretes, ou por calar os autores. Desta vez não foi assim: as palavras do Gonçalo M. Tavares estão presentes em Os três irmãos. São o motor da acção e surgem no espectáculo para serem lidas, e não ditas. A força da sua presença é por isso diferente – são palavras que não se ouvem, mas que conduzem o espectador”.
Ficha Artística
Texto de Gonçalo M.Tavares | Direcção artística de Victor Hugo Pontes
NOME PRÓPRIO
Cenografia F. Ribeiro
Música original Joana Gama e Luís Fernandes
Desenho de luz e dir. técnica Wilma Moutinho
Desenho de som João Monteiro
Figurinos Cristina Cunha, Victor Hugo Pontes
Consultoria artística Madalena Alfaia
Direcção de produção Joana Ventura
Produção executiva Mariana Lourenço
Assistente de produção Inês Guedes Pereira
Interpretação Dinis Duarte, Paulo Mota e Valter Fernandes
Informações Adicionais
Descontos para menores 25 e maiores de 65 disponiveis na bilheteira do TMJB