Promotor
Universidade de Coimbra // Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
OK, põe-me KO — Quando levamos um soco, pelo menos acontece qualquer coisa. Com alguma sorte, se dermos por ela, temos noção que está a acontecer. É um primeiro passo, quando nos esmurram a cara, saber algo. Mas bom mesmo é saber quem, como, para quê, o que foi.
Num mundo de agressão mais ou menos dissimulada, em casa e no trabalho, e mais ou menos simulada, no ócio e no lazer, é de esperar que mais cedo ou mais tarde alguém nos dê esse soco. Nem que seja metafórico. O que surpreende é que tanta gente apanhe sem saber porquê.
Ficha Artística
Conceito e direção artística Cláudia Dias
Artista convidado Pablo Fidalgo Lareo
Texto Cláudia Dias e Pablo Fidalgo Lareo
Intérpretes Cláudia Dias, Jaime Neves, Karas
Olhar Crítico – Sete Anos, Sete Peças Jorge Louraço Figueira
Treinador de Boxe Tailandês Jaime Neves
Cenografia e desenho de luz Thomas Walgrave
Direção técnica Nuno Borda De Água
Tradução Patrícia Azevedo da Silva
Produção Alkantara
Residências artísticas Espaço Alkantara, Göteborg Dance and Theatre Festival e Vitlycke Centre for Performing Arts (com o apoio de KID Gothemburg), Teatro Extremo /Teatro – Estúdio António Assunção; Companhia de Dança de Almada; O Espaço do Tempo; Teatro Municipal do Porto.
Coprodução Alkantara Festival e Noorderzon Performing Arts Festival Groningen no âmbito do NXTSTP/Programa Cultura da União Europeia; Goethe Institut; Maria Matos Teatro Municipal; Teatro Municipal do Porto,
O projecto Sete Anos Sete Peças é apoiado pela Câmara Municipal de Almada
Apresentações MM/Festival Alkantara (Estreia), FITEI
Fotografia Jose Caldeira
Informações Adicionais
Cláudia Dias é coreógrafa, performer e professora. Frequenta o Mestrado em Artes Cénicas, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.
Iniciou o seu trabalho como intérprete no Grupo de Dança de Almada. Integrou o coletivo Ninho de Víboras. Colaborou com a RE.AL tendo sido uma intérprete central na estratégia de criação de João Fiadeiro e no desenvolvimento, sistematização e transmissão da Técnica de Composição em Tempo Real.
Criou as peças “One Woman Show”, “Visita Guiada”, “Das coisas nascem coisas”, “Vontade De Ter Vontade” e “Nem tudo o que dizemos tem de ser feito nem tudo o que fazemos tem de ser dito”. Desenvolveu o projeto pedagógico “Nesta Parte Esquinada da Península” com os parceiros Azala, Muelle 3, La Fundición e o Festival BAD. Leciona, desde 2007, de forma regular, oficinas nas áreas da Composição Coreográfica e da Técnica de Composição em Tempo Real. O seu trabalho como coreógrafa, performer e professora tem sido acolhido por várias estruturas, teatros e festivais nacionais e internacionais.