Promotor
Câmara Municipal de Torres Novas
Sinopse
Não ilustramos um filme. Dialogamos com imagens, imagens com passado
mas com futuro incerto. Imagens que se vão habitando de gente, de vivências,
de histórias suspensas... Imagens que caminham para o dueto da maçã
e do ovo que, por sua vez, sugere a elevação do amor.
Amor... Imagem entre o tempo que se arrasta rodopiando sobre si próprio
e o dueto que, de tanto querer voar, se amarra ao chão.
Amor que se torna possessivo, exigente, dependente, desesperado, exaltado,
sufocante; mas também patético, cómico, trágico-cómico, lúdico, frívolo,
virtuoso, sinuoso, cabotino e esvaziado.
Amor que derrapa nos fantasmas da negritude da alma e da hiperatividade
como forma de exorcizar a ilusão ou a desilusão!...
Sem narrativas fechadas, sem dramaturgia esmagadora, sem a obrigação
de tudo perceber, enveredamos por um mundo de sentidos que são os da vida
na sua configuração mais simples de se afirmar. Em simultâneo
e, indelevelmente, convocamos Magritte a acompanhar-nos.
Paulo Ribeiro
Autoria, coreografia e espaço cénico Paulo Ribeiro
Colaboração e Seleção de filmes Cine Clube de Viseu
Interpretação Ana Jezabel e João Cardoso
Figurinos José António Tenente
Desenho de luz Cristóvão Cunha
Assistente de produção e técnica Tomás Pereira
Produção Companhia Paulo Ribeiro
Bio___________________________________________________________
Paulo Ribeiro, natural de Lisboa, foi em várias companhias belgas e francesas
que fez carreira como bailarino, até que os seus passos o conduziram à criação
coreográfica. A estreia enquanto coreógrafo deu-se em 1984, tendo ganho maior relevo
internacionalmente a partir de 1991, com a criação de obras para companhias de renome.
Em 1995, fundou a Companhia Paulo Ribeiro para a qual criou cerca de 20 obras. O
trabalho com a companhia permitiu-lhe desenvolver a sua linguagem pessoal como
coreógrafo.