Promotor
A Oficina CIPRL
Breve Introdução
Victor Hugo Pontes regressa a Guimarães para apresentar o seu último trabalho coreográfico, uma peça em que cinco bailarinos interpretam movimentos em uníssono.
Em Uníssono composição para cinco bailarinos, Victor Hugo Pontes pretende mostrar que nenhum objeto artístico é distinguível das pessoas que o compõem e que nenhuma ocorrência artística é essencialmente replicável, sendo antes essencialmente única. O conceito de ritual é operativo nesta peça: nas sociedades (humanas e animais), os movimentos fundamentais, simbólicos ou funcionais, são ritualizados, definindo à partida a norma e o desvio à norma, o padrão e a inovação, a tendência e a contracultura. A questão é: até que ponto o ritual é representativo? Cinco bailarinos em palco interpretando em uníssono movimentos ritualizados são um só corpo? Oblitera-se a individualidade? A perceção do espetador resulta da harmonia do todo, da especificidade de cada corpo em ação, ou de ambas?
Direção Artística Victor Hugo Pontes
Cenografia F. Ribeiro
Direção Técnica e Desenho de Luz Wilma Moutinho
Música Hélder Gonçalves
Operação de Som Pedro Lima
Apoio Dramatúrgico Madalena Alfaia
Interpretação André Cabral, Bruno Senune, Elisabete Magalhães, Teresa Alves da Silva e Valter Fernandes
Direção de Produção Joana Ventura
Produção Executiva Paula Adriana Silva
Coprodução Nome Próprio, Teatro Municipal São Luiz, Teatro Municipal do Porto Campo Alegre, Rivoli
Agradecimento Marco da Silva Ferreira
A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto