Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
A besta que temos dentro
Que medo!
Fecho os olhos e vejo
Cenas de filme de série B,
Sangue, vísceras, violência!
Degredo!
Ao centro um ser malfazejo
Se deleita, sou eu, e quê?
De mim não posso fugir, paciência!
Tão cedo!
Fecho os olhos e até o ensejo
Besta sedenta de sangue A O B,
Mais ou menos, estou só, com licença!
Menos dedo,
Um esguicho de ser vejo,
Somos tantos, besta, vítima, mais quê?
Sozinhos, todos nós, mental ciência!
Segredo:
Agora posso o desejo,
De selvagem ser. Nenhum outro se vê.
E expandir-me, e misturar-me com o espaço da ausência!
Patrícia Caldeira
Coreografia e direção: Tânia Carvalho; Intérpretes: Anaisa Lopes, Luís Guerra, Maria João Rodrigues, Ricardo Vidal e Tânia Carvalho; Música: Tânia Carvalho (a partir de trechos de música clássica para piano); Texto: Patrícia Caldeira; Desenho de luz: Anatol Waschke; Direção técnica, Adaptação e Operação de luz: Zeca Iglésias; Figurinos: Aleksandar Protich; Produção: Tânia Carvalho; Produção (até dez 14): Bomba Suicida; Produção executiva e Difusão nacional: João Guimarães; International booking: Colette de Turville; Apoio na residência e criação artística: Uzès Danse; Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian, TNDM II, Direção Geral das Artes do Governo de Portugal, TanzWerkstatt
Coprodução: O Espaço do Tempo