Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Este espetáculo é um retrato-memória da infância escrito a quatro mãos (duas mãos que não param quietas; outras duas que as acompanham e observam), em que há espaço para o medo, o risco, a rua, um cão que ladra (e talvez morda) e um avô à janela capaz de nos proteger pelo canto do olho. Depois da estreia em 2015, Caco (Filipe Caldeira) regressa com a história do seu avô Elísio, preparada especialmente para este espetáculo com Isabel Minhós Martins.
Caco, porque é que estás a trepar?, perguntava o meu avô Elísio.
Porque me chamo Caco, Caco, Caco..., dizia eu a imitar o eco.
O meu nome atirado contra uma montanha partir-se-ia em mil bocados. Quero dizer, em cacos. Talvez não seja o nome mais respeitável do mundo. Um nome que é um pedaço de uma coisa partida. Mas é o meu.
Ficha Artística
criação e interpretação: Filipe Caldeira
dramaturgia: Joclécio Azevedo
texto original: Isabel Minhós
som e objetos cénicos: Ana Guedes
figurinos: Jordann Santos
desenho e operação de luz: Miguel Carneiro
produção executiva e difusão: Circular Associação Cultural
uma encomenda: Maria Matos Teatro Municipal
coprodução: Maria Matos Teatro Municipal e Teatro Municipal do Porto