Promotor
Teatro Nacional D. Maria II
Sinopse
Onde a solidão é permanente.
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Baseada na figura do último rei de Portugal, exilado em Inglaterra em 1910, O rei no exílio remake é a recriação de um solo de Francisco Camacho, concebido para o Klapstuk Dance Festival (Bélgica) em 1991, ano em que o espetáculo também foi apresentado no D. Maria II. Em O rei no exílio, a personagem é o resultado da justaposição do coreógrafo/intérprete com D. Manuel II. Francisco Camacho reelabora o universo grotesco, obscuro, sensual e frequentemente vão que preenche as nossas vidas e opera sobre a memória e sobre o imaginário das figuras iconográficas. Num processo de desconstrução e reconstrução, expõe um corpo presente que tenta sobreviver a si próprio. A peça vive numa linha de tensão da ambiguidade das identidades, apresentando uma personagem obsessiva, rodeada de vícios triviais, encerrada na sua existência e perdida no vazio dos seus segredos.
Ficha Artística
textos D. Manuel II, António Cabral e Francisco Camacho
coreografia e interpretação Francisco Camacho
direção técnica e desenho de luz Frank Laubenheimer
consultadoria de voz e interpretação Fernanda Lapa
cenário Philip Cabau
figurinos e assistência de ensaios Carlota Lagido
banda sonora Carlos Zíngaro, Ruy Coelho, Natália de Andrade e Nick Cave
produção EIRA
coprodução FIDCU - Festival Internacional de Danza Contemporánea de Uruguay (Montevideu)
M/12
A EIRA é uma estrutura cofinanciada pela República Portuguesa - Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes