Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Numa noite igual às outras, um pontual e muito respeitado chefe da estação de comboios é surpreendido por uma jovem que o beija sem razão aparente. Perturbado, falha um sinal de aviso e dezoito pessoas são mortas num aparatoso acidente. O que poderia limitar-se à intriga de um vulgar drama burguês, transforma-se numa metáfora sobre a culpa e a inocência, ou sobre a noção de verdade e a responsabilidade que cada habitante tem na construção das histórias de uma obscura e pequena comunidade. No palco, a imagem filmada dialoga com a cena. O vídeo enquanto representação do papel das redes sociais, da voragem da informação, da comunicação à distância entre os comuns mortais, mas também como concretização da dimensão fantasmática da culpa, ou melhor, contribuindo para uma possível presença do além numa sociedade povoada de ecrãs.
VERSÃO E DRAMATURGIA Cristina Carvalhal e Pedro Filipe Marques ENCENAÇÃO Cristina Carvalhal INTERPRETAÇÃO Carlos Malvarez, Cucha Carvalheiro, Eduardo Frazão, Ivo Alexandre, Júlia Valente, Manuela Couto, Paulo Pinto, Pedro Lacerda