Promotor
Oficinas Teatro Lisboa
Breve Introdução
Uma sociedade que vive ou sobrevive, consome e consome-se vorazmente, afogando o discernimento. Vive-se no mundo que todos têm razão, mas ninguém ouve, falam todos ao mesmo tempo, afogando a compreensão. Vive-se o belo, o intenso, o frio, o plástico, o frívolo, que de carne e sangue quase nada tem, padroniza-se uma humanidade na qual emergem incongruências, lacunas e carências. E depois? A depressão, os conflitos, a autodestruição...
Sinopse
Afogada na tua vergonha mostra como o ser humano é manipulado pela sociedade, se não seguir opções maioritárias, restando-lhe então a vergonha, quando se apercebe de que não é totalmente livre ou quando se apercebe de que a liberdade também acaba por impor limites, mas ao mesmo tempo, mostra a ausência de culpa das personagens. Neste espetáculo, os atores submergem numa espiral de tensão interior, são duas mentes distorcidas que se confrontam num universo obsessivo, criando um frenético exercício esquizofrénico, são duas personagens dilacerantes que vivem num jogo esquizofrenicamente perverso.
Ficha Artística
Dramaturgia, versão cénica, cenografia,
desenho de luz, efeitos/musicais sonoros: João Rosa
Referências musicais: Bauhaus e Joy Division
Arranjo musical: Nuno Pinto
Baseado em: Sarah Kane e Roberto Corte
Interpretes: Catarina Gonçalves e Eduardo Frazão
Apoio à performance: Fábio Ramos
Fotografia cena: Carlos Almeida
Vídeo: OTL Filmes
Secretariado e apoio à produção: Sara Porto
Encenador
O ponto de partida para este espetáculo é o estimulo à discussão sobre as relações humanas. Os conflitos, os jogos de poder e a igualdade de género são só alguns aspetos questionados nesta proposta. Não procuro respostas, nem tenho soluções, tenho sim, inquietações e questionamento.