Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
No início dos tempos, do mundo e da história, os deuses reinavam solitários. Depois a vida aconteceu, tal como acontece aos humanos, e tiveram as suas batalhas ganharam algumas perderam outras apaixonaram-se, casaram, descasaram, foram pais, irritaram-se, fizeram as pazes, perdoaram Em cena, Leonor Barata constrói uma árvore genealógica divina com a colaboração do público, revisitando as histórias dos deuses do Olimpo. Através de um jogo de cartas, recuperam-se histórias antigas que reverberam ainda em nós e de alguma forma constroem ainda os nossos sonhos: Afrodite continua a nascer da espuma, Sísifo nunca termina o seu trabalho e o que nos teria acontecido se Pandora não tivesse aberto a famosíssima caixa? Em Dos Deuses, cria-se uma espécie de dicionário vivo, mostrando, uma vez mais, o incrível poder dos verdadeiros clássicos, histórias que nunca param de nos sussurrar ao ouvido e que acabam por nos construir também enquanto cidadãos.
Há muito que o tema do universo clássico acompanha o trabalho de Leonor Barata. Em 2008, estreou Fios e Labirintos, uma produção com O Teatrão sobre o mito de Teseu e Ariadne, e, em 2006, Ver a Odisseia para chegar a Ítaca, a partir de Odisseia de Homero. Agora, em Dos Deuses, procura contar o início do mundo como o conhecemos dentro do paradigma clássico: a criação da Terra e da Noite, a luta dos Titãs, a presença das Moiras, até chegar à terceira geração divina, que tem já forma humana e que vive os seus dramas no Olimpo, mas que, com cada ação e com cada contrariedade, domina os Homens e os seus destinos.
Ficha Artística
CRIAÇÃO E DRAMATURGIA Leonor Barata
INTERPRETAÇÃO Leonor Barata e Jorge Fraga
CENOGRAFIA Ana Seia de Matos
DESENHO DE LUZ Cristovão Cunha
VÍDEO Tomás Pereira
PRODUÇÃO Cris Nogueira
AGRADECIMENTOS Incubadora do Centro Histórico e Município de Viseu, Pedro Lopes, Léo e Júlia