Promotor
Minutos Redondos, Lda.
Breve Introdução
Por questões de segurança e de modo a seguir as orientações em vigor, os lugares da sala onde se realiza este espetáculo/atividade SÃO MARCADOS, cumprindo o espaçamento de uma cadeira entre espectadores, mesmo que coabitantes. O uso de máscara é obrigatório.
Sinopse
Em 1860, Abel Veríssimo decide voltar a casa, de onde foi expulso oito anos antes. Abel regressa a uma casa em ruínas, onde todos o esperam para continuar a obra do seu pai. Uma família inteira, num Portugal profundo e longe da Europa, onde ser, como se era na verdade, era apenas uma mentira para os mais afortunados. Vivemos, assim, durante duas décadas, a narração de um homem dividido entre o amor aos homens e o amor a Deus, entre a morte do pai e o futuro de uma casa já em ruínas.
Na Casa dos Veríssimos, depois da morte do patriarca e do regresso de Abel, o segundo filho, encontram-se e digladiam-se Portugal antigo e a Europa moderna. Ali, naquela casa, Portugal inteiro convive nas verdades, e nas mentiras, em que sempre viveu e em que continua a viver, como país geo-estrategicamente distante dos centros de decisão. Dentro desta casa antiga, uma aspirante a Professora legitimista e extremamente crente na ideia do Império um Velho Francês do exército napoleónico e o Selvagem que o acompanha sempre , uma Rapariga, e um Jovem Ator, lutam pela atenção do nosso herói regressado, que agora deverá tomar as rédeas da continuação da sua família, e da sua terra. A Morte de Abel Veríssimo nasce da ideia da superação do herói romântico dos oitocentos. São, desse século, a inserção dos mitos fundadores da modernidade na psique ocidental, e foi deles que se lançaram as bases psicológicas e existencialistas da actual ficção heróica ocidental. Seja na literatura, na pintura ou na ópera, a ideia do nascimento das nações europeias, do desígnio antropocêntrico, e do próprio conceito do moderno, nasceu nas margens do Douro, do Sena, do Reno e do Tamisa. O homem esmagado pelo poder e pela tormenta da imensidão das forças da natureza, que vai compreendendo, mas temendo cada vez mais; o homem abandonado e sozinho, perante a imponente magnificência do Deus-natura. É, assim, este, o melhor dos séculos para desenrolar o cenário de uma história de amor entre duas pessoas do mesmo género, algo ainda não cristalizado na tradição ficcional universal.
Ficha Artística
Texto e Encenação: Pedro Saavedra
Interpretação: Ana Vilela da Costa, Eduardo Molina, Ivone Fernandes-Jesus, Mário Coelho, Mário Redondo, Miguel Ponte e Teresa Vaz
Design de Cena: Surumaki
Figurinos: Cláudia Ribeiro Música: Fred
Desenho de Luz: Paulo Sabino
Sonoplastia: Rui Miguel
Fotografia: Andreia Mayer
Vídeo: DROID-i.d.
Ilustração: Rui Guerra
Assistência de Encenação: Rafael Fonseca
Execução da Cenografia: Tigre de Fogo
Execução de Figurinos: Marlene Rodriguez
Adereços: Lourdes Fernandes
Comunicação: Patrícia Roque
Design: Sónia Rodrigues
Autoria: Pedro Saavedra
Projeto Financiado por: República Portuguesa Cultura / DGArtes
Com o Apoio de: Câmara Municipal de Lisboa Fundo de Emergência Social Cultura
Apoios: Dizplay, Escola de Mulheres, Histórias Paralelas, Lameirinho e Largo Residências
Media Partner: Radar 97.8 FM
Preços
Bilhete Inteiro - 12,00€
DESCONTOS
Maiores de 65 anos | Menores de 25 anos | Grupos + 10 pessoas
Profissionais de espetáculo | Cartões Câmara Municipal de Odivelas | Funcionários Câmara Municipal de Odivelas | Cartão FNAC | Konica Minolta | Clube P *
*Descontos efetuados na bilheteira da Malaposta, mediante apresentação do respetivo documento comprovativo do desconto
A marcação de lugares para pessoas com mobilidade reduzida (cadeira de rodas) deve ser feita diretamente com a Malaposta através dos seguintes contactos: [email protected] ou 212478240.