Promotor
Minutos Redondos, Lda.
Breve Introdução
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Sinopse
Clara Andermatt, Olga Roriz, Paulo Ribeiro e Rui Horta são os coreógrafos que integram a BOX 2.0 Instalação Holográfica, um projeto que nasceu da vontade de levar o "corpo dançante" para um local fora do contexto comum de apresentação do espetáculo e/ou performance, de quebrar a barreira espaço/tempo. Através da ilusão holográfica, São Castro e António M Cabrita propõem ao público uma aproximação do que poderá ser uma extensão da Dança num espaço e tempo que não são os convencionais. Uma instalação holográfica que tem como objetivo debruçar-se sobre a pluralidade de linguagens/identidades criativas de diferentes coreógrafos/bailarinos congregadas num objeto cénico e perpetuadas através de um holograma. Corpos que dançam e que permanecem, por tempo indefinido, ao olhar de quem os observa. Em 2013, António M Cabrita e São Castro criaram BOX, um projeto que nasceu da vontade de levar o "corpo dançante" para um local fora do contexto comum de apresentação do espetáculo e/ou da performance, de quebrar a barreira espaço/tempo. Como o título indica, trata-se de uma instalação holográfica, composta por várias caixas, sem cabos ou fios visíveis, que tem como objetivo debruçar-se sobre a pluralidade de linguagens/identidades coreográficas de diferentes coreógrafos/bailarinos, que são perpetuadas através de um holograma. Uma representação do real que capta e reconstrói um corpo em movimento com volume e existência que, embora virtual, é um corpo em movimento que está visível e que parece existir dentro de um espaço físico real vazio. Um corpo que dança e que permanece, por tempo indefinido, ao olhar de quem o observa. Em 2018, com a produção da Companhia Paulo Ribeiro e a coprodução Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo, os autores ampliaram este projeto artístico através do convite a outros coreógrafos nacionais ou internacionais, propondo uma pequena viagem pela história da Dança. Clara Andermatt, Olga Roriz, Paulo Ribeiro e Rui Horta são os coreógrafos que integram a Box 2.0 Instalação Holográfica. Dentro das caixas holográficas é possível visualizar a identidade física e artística, a linguagem coreográfica e o pensamento que reúne toda uma pesquisa coreográfica refletida no movimento do corpo e os seus vários planos de significação. A mesma expressão artística, a Dança, desdobrada em várias manifestações, numa multidisciplinaridade artística que cruza a dança, a tecnologia e as artes plásticas.
Dicotomia entre o tempo e o espaço
Uma das premissas artísticas deste projeto assenta no questionamento do caráter efémero da Dança, procurando explorar questões como a de que modo o objeto artístico Dança pode transformar-se em palpável/material, para além da sua manifestação físico-efémera original; ou como descolar, naturalmente, a Dança dessa efemeridade, redimensionando e reformulando as suas fórmulas de apresentação artística. Através da abordagem técnica de registo da Dança usada em Box 2.0 Instalação Holográfica, este projeto procura proporcionar ao(s) público(s) um acesso de forma indireta ao objeto artístico original, aproximando-se, por exemplo, da gravação em formato áudio de uma obra musical. A Dança é uma linguagem tridimensional na forma como se perceciona o movimento, contudo, até há muito pouco tempo, o registo da Danã era estanque à bidimensionalidade imposta pelo registo simples de vídeo. Mas o recurso às novas tecnologias de 3D e de realidade virtual abre uma infinidade de possibilidades de novas fórmulas de acesso à Dança. É precisamente, através desses novos métodos, nomeadamente, da ilusão holográfica tridimensional que, neste projeto, os seus criadores António M Cabrita e São Castro proporcionam uma aproximação do que poderá ser uma extensão da Dança e do movimento num espaço e tempo que não é o convencional.
Convergência da pluralidade de identidades artísticas criativas
A convergência da pluralidade de diferentes identidades artísticas criativas num mesmo objeto artístico é outra das premissas artísticas deste projeto. Através da linguagem universal da Dança, congrega-se em Box 2.0 Instalação Holográfica vários corpos e as suas danças, numa abordagem antropológica e pedagógica:
ao corpo e à sua diversidade cultural e artística dentro de uma só disciplina, a Dança, procurando refletir sobre o ser e estar da dimensão humana enquanto presença física não só no mundo das artes, mas também na estrutura e enquadramento da sociedade, particularmente, como reflexo do multiculturalismo;
ao corpo que é, diretamente, influenciado e moldado pela experiência e vivência de um lugar, pelo pensamento social e cultural do mesmo e pela sua criatividade face a esta vivência e experiência pessoal do que o rodeia como forma de expressão.
Simultaneamente, este projeto congrega as contribuições culturais e de pensamento artístico de alguns coreógrafos incontornáveis na história da Dança do último século que, ao serem expostas revelam, minuciosamente, valores inerentes e estéticos dentro de um contexto artístico, mas, também passíveis de uma variabilidade cultural observada.
Ficha Artística
Conceito ANTÓNIO M CABRITA
Autoria do Projeto SÃO CASTRO E ANTÓNIO M CABRITA
Elemento Cénico FERNANDO RIBEIRO
Interpretação e Coreografia CLARA ANDERMATT, OLGA RORIZ, PAULO RIBEIRO E RUI HORTA
Produção COMPANHIA PAULO RIBEIRO
Coprodução TEATRO MUNICIPAL SÁ DE MIRANDA (VIANA DO CASTELO)
Fotografia ANTÓNIO M CABRITA
A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada por REPÚBLICA PORTUGUESA CULTURA/DIREÇÃO-GERAL DAS ARTES
Informações Adicionais
Lotação Máxima Limitada a 10 pessoas de cada vez
Preços
Preço Único - 3€