Promotor
Município de Ourém
Breve Introdução
PRANTO DE MARIA PARDA Teatro 10 de dezembro, sexta-feira, 10:00 e 15:00 (público escolar) Entrada: 2 euros 11 de dezembro, sábado, 21:30 (público geral) Entrada: 5 euros Sala Principal M/12 anos Duração: 60 minutos A partir de O PRANTO DE MARIA PARDA de Gil Vicente SINOPSE "Pranto de Maria Parda" parte do texto homónimo de Gil Vicente, escrito no rescaldo de um ano devastador e é levado à cena em 2021, no rescaldo de um outro ano devastador. Este espetáculo propõe-se vaguear pelas ruas de Lisboa à escuta da voz daqueles que a cidade escolheu deixar de lado, hoje, como há cinco séculos. 1521: Maria Parda vagueia pelas ruas de Lisboa. Não reconhece a cidade, assolada pela fome e pela seca. Quis Gil Vicente que Maria Parda simbolizasse o ano mau, que fosse mulher e alcoólica e que não tivesse lugar na cidade. 2021: Lisboa está irreconhecível, desfigurada pela gentrificação, pela presença (e ausência) do turismo, pela pandemia. Quinhentos anos volvidos, Maria Parda continua sem ter lugar. A tradição foi insinuando que da designação "Maria Parda" se extraía a ideia de uma mulher negra. Mas em nenhum momento Gil Vicente parece indicá-lo. Resultará essa conclusão de um preconceito de interpretação e de leitura? Como se olha para este texto com quinhentos anos à luz das questões do racismo e do feminismo, que ele próprio hoje convoca, e que são prementes? Que caminho fizeram este texto, a cidade e Maria Parda - até hoje? FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA Texto e encenação MIGUEL FRAGATA Com CIRILA BOSSUET Música CAPICUA (COM BEAT DE VIRTUS), CHULLAGE Cenografia F. RIBEIRO Figurinos JOSÉ ANTÓNIO TENENTE Vídeo JOÃO GAMBINO Desenho de luz RUI MONTEIRO Desenho de som NELSON CARVALHO Captação de som (vídeo) JOÃO BENTO Técnica e operação RITA SOUSA Assistência de encenação RAFAEL GOMES Fotografia do cartaz PEDRO MACEDO Consultoria JOSÉ CAMÕES, MAMADOU BA, NAKI GAGLO, MARTA ARAÚJO, SÍLVIA MAESO, JOANA GORJÃO HENRIQUES Produção TEATRO NACIONAL D. MARIA II Apoios CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA, LISBON FILM COMISSION, INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL