Promotor
Grupo de Acção Teatral A Barraca
Breve Introdução
Debates entre personagens marcantes da HISTÓRIA UNIVERSAL
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
Sinopse
Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho (Lourenço Marques, Conceição, 31 de agosto de 1936 – Lisboa, Lumiar, 25 de julho de 2021) foi um coronel de artilharia português, tendo sido um dos principais estrategas do 25 de Abril de 1974.Responsável pelo setor operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães, ajudou a elaborar o plano de operações militares do 25 de Abril de 1974. Dirigiu, além disso, as operações com outros militares, a partir do posto da Pontinha, no Regimento de Engenharia n.º 1, onde esteve em permanência desde o fim da tarde de 24 de abril até ao dia 26 de abril de 1974. Pertenceu ao Conselho dos 20 e ao Conselho da Revolução, e é considerado um dos elementos mais carismáticos do Movimento das Forças Armadas. Nos anos 1980, foi acusado e condenado por ter participado da luta armada em prol da revolução proletária como membro da organização terrorista Forças Populares 25 de Abril. Otelo sempre negou essa participação, tendo sido amnistiado. Interpretação de Aprígio Ramalho, militar de Abril
Kaúlza Oliveira de Arriaga (Porto, 18 de Janeiro de 1915 Lisboa, 3 de Fevereiro de 2004) foi um general português, escritor, professor e político. Sob ordens de Salazar e Marcello Caetano, foi comandante das Forças Terrestres em Moçambique (1969-1970) e foi Comandante em Chefe das Forças Armadas em Moçambique (1970/1973) durante a Guerra do Ultramar. Ficou conhecido principalmente pelas campanhas militares que comandou em Moçambique, durante a Guerra do Ultramar, sobretudo na Operação Nó Górdio (1970), Depois do 25 de Abril de 1974 foi passado compulsivamente à situação de reserva sendo depois preso no 28 Setembro. Em 1977 criou o Movimento para a Independência e Reconstrução Nacional (MIRN), um partido de direita, do qual foi presidente até à sua extinção a seguir às eleições legislativas de 1980. Interpretação de Mário Tomé, militar de Abril
José Afonso (Aveiro, 2 de Agosto de 1929 — Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso e ficou imortalizado – além da sua obra poética e musical de qualidade única – por ter sido o autor de “ Grândola, vila morena”, a canção que serviu de senha para o golpe militar revolucionário do 25 de Abril.
Estudante em Coimbra, foi um dos mais célebres cantores do Fado e em 1963 termina a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, com uma tese sobre Jean-Paul Sartre. No mesmo ano são editados os primeiros temas de carácter vincadamente político, Os Vampiros e Menino do Bairro Negro, e em Maio de 1964 actua actua na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, onde se inspira para fazer a canção Grândola, Vila Morena. Fez também música e canções para teatro em Moçambique e nos grupos A Comuna e a Barraca (Zé do Telhado, Fernão, mentes? e Tudo Bem). Perseguido pela Pide, esteve preso, fez digressões internacionais, ganhou vários prémios e morreu prematuramente de doença incurável. Interpreta o cantor Francisco Fanhais
Preços
Bilhete: 10,00€
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