Promotor
Município de Vila Nova de Famalicão
Breve Introdução
Poética da Palavra | Encontros de Teatro
Capítulo 4 – março e abril de 2022
NINGUÉM
Teatro
23 de março, quarta-feira, 21:30
Grande Auditório
Entrada: 4 euros
Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores: 2 euros
M/12 anos
Duração: 60 minutos
com António Capelo
Texto e Direção de Zeferino Mota
Com uma carreira de 45 anos de teatro, António Capelo estreia o seu primeiro monólogo no Auditório do Teatro do Bolhão, projeto artístico de que é um dos fundadores e diretores. Para o autor Zeferino Mota, dramaturgo residente da companhia, Ninguém constrói-se articulando o percurso artístico de António Capelo com múltiplas vozes autobiográficas de atores que, ao longo dos últimos 200 anos, nos falam das suas inquietações, do modo como olham e são olhados e mesmo dos incontornáveis estereótipos da profissão, como o estatuto marginal, a intensidade ou a imagem boémia. À semelhança “de quem vive e canta no mau tempo”, o espetáculo estrutura-se como uma confissão que celebra o teatro em tempos conturbados, mas também a sua memória encantada, os seus traços de identidade, a sua força de resistência numa sociedade em que todos têm direito a ser Alguém.
Ninguém conta com a participação de uma equipa criativa de referência que, integral ou parcialmente, se vem reencontrando nos projetos da companhia ao longo da última década – Cátia Barros na Cenografia e Figurinos, Luís Troufa na Imagem e Mário Bessa no desenho de Luz. A banda sonora de Ninguém é da autoria do renomado músico brasileiro Andre Abujamra, cantor, compositor e maestro que está nomeado para o Grammy Latino 2021 como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o trabalho Emidoinã – Alma de Fogo.
Texto e Direção: Zeferino Mota
Assistência de Direção: Jessica Duncalf
Apoio à Direção: Pedro Aparício
Música: André Abujamra
Luz: Mário Bessa
Cenografia e Figurinos: Cátia Barros
Imagem: Luís Troufa
Produção: Teatro Bolhão
“Ninguém” it’s António Capelo's first monologue, with a career of over 45 years, that questions, through his personal life, what it means to be an actor.