Promotor
Município de Ourém
Breve Introdução
"A VERDADE TEM TRÊS BOCAS"
Teatro
11 de junho, sábado, 21:30
Sala Principal
Entrada: 10,00 euros (preço inteiro) / 8 euros (desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
M/ 6 anos
Duração: 90 minutos
"A VERDADE TEM TRÊS BOCAS", por GRAEME PULLEYN
SINOPSE
A Verdade tem Três Bocas
A pergunta não é: o que é que gostas de comer?
A pergunta é: o que é que te alimenta?
A pergunta não é: o que é que não gostas?
A pergunta é: o que é que te é indigeste?
Três personagens, três histórias, três versões de uma só verdade:
Uma mãe que dá um pacote de batatas fritas à filha para o pequeno almoço.
Uma filha que vai para a cama com metade de Portugal.
Um pai que constrói uma casa para de seguida a destruir com as suas próprias mãos.
Uma figura enigmática que veste uma t-shirt de Jesus Cristo, vende analgésicos e conta histórias maravilhosas de pica-paus, de árvores bebé e de redenção.
A desgraça, o arrependimento, a crueldade são dados adquiridos. São a dura verdade da condição humana e da convivência das mulheres e dos homens que se encontram por acaso no mesmo espaço e no mesmo tempo e procuram encontrar um sentido para o momento que partilham.
Podes ter fome de amor.
De respeito. Atenção. Consideração.
Podes ter fome de humilhação. Dor. Anestesia.
Podes ter fome de luxo Excitação. Sexo. Sucesso.
De bebida. Aventura. Poder
Podes sentir fome de ter uma família à volta.
De crianças. De significado.
De perdão. Paz. Bem-estar.
A morte é uma presença constante neste emaranhado de enredes, de sentidos e de verdades.
Para a vida não há receitas certas, mas há combinações de ingredientes que nos dão sabor, que nos deliciam, que nos confortam, que nos aproximam, que nos alimentam:
Uma mulher que caminha por um bosque de castanheiros onde em cada árvore está gravado o nome de uma mãe, de uma avó, de uma bisavó e das filhas e netas que nasceram dos seus ventres.
Uma filha que corre, não para fugir, não para agradar à sua mãe, mas em busca do amor, da felicidade que é o seu direito.
Um homem que começa percussionista falhado, vira ladrão e acaba cozinheiro, aquele que apanha as lágrimas e as transforma em música.
Graeme Pulleyn
Viseu Maio de 2022