Promotor
Município de Ourém
Breve Introdução
"ADRIANA CALCANHOTTO"
Música
2 de junho, sexta-feira, 21:30
Sala Principal
Entrada: 15 euros (preço inteiro) / 12 euros (desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
M/6 anos
Duração: 75 minutos
2º ANIVERSÁRIO DO TEATRO MUNICIPAL DE OURÉM
SINOPSE
Adriana Calcanhotto é um dos grandes nomes da riquíssima herança artística brasileira. Com cerca de 1,3 milhões de ouvintes mensais no Spotify, a música nascida em Porto Alegre e que se estreou com o álbum “Enguiço”, em 1990, coleciona sucessos atrás de sucessos: “Vambora”, “Devolva-me”, “Esquadros” ou “Mentiras” são algumas das canções mais celebradas de uma carreira com mais de 30 anos.
Neste ano de 2023, Adriana Calcanhotto lançará o seu décimo terceiro disco de originais e andará pelos palcos, numa digressão mundial com estreia em Portugal.
Iniciou a trajetória artística em meados dos anos 1980. Após uma sequência de temporadas bem-sucedidas no circuito vanguardista de Porto Alegre e São Paulo, foi convidada para cantar no Rio de Janeiro. A boa repercussão da crítica levou ao primeiro disco, “Enguiço” (1990).
O álbum seguinte, “Senhas” (1992), foi o primeiro concebido e produzido totalmente pela cantora e incluía composições próprias, como “Mentiras” e “Esquadros”, sucessos radiofônicos que até hoje perduram.
Em “A Fábrica do Poema” (1994), considerado pela imprensa “o disco do ano”, estabeleceu parcerias com poetas e compositores como Waly Salomão, Péricles Cavalcanti, Cid Campos e Arnaldo Antunes.
“Maritmo”, gravado em 1998, é primeiro título de sua discografia com referências explícitas ao mar, que também vão aparecer em “Maré” (2008), “Olhos de Onda” (2014) e “Margem” (2019). No show decorrente, a cantora sublinha a forte ligação com as artes visuais, com citações à obra de Helio Oiticica em “Parangolé Pamplona”. Caetano Veloso, outra inspiração tropicalista, foi devorado em “Vamos Comer Caetano”.
Em seu primeiro disco ao vivo, Adriana se voltou para o formato de voz e violão, presente no início da carreira: “Público” (2000) deu origem a um DVD e centenas de shows numa tour que durou dois anos.
“Cantada” (2002) foi o novo álbum de estúdio e estabeleceu parcerias com músicos da nova geração. O trio +2 (Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Kassin), Daniel Jobim e Los Hermanos.
Em 2004, surge o heterônimo infantil Adriana Partimpim, que estreou em disco homônimo. Com o projeto recebeu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Infantil. Partimpim voltaria a aparecer em outros dois trabalhos de estúdio: “Dois” (2009) e “Tlês” (2012). Ainda no universo infantil, Adriana Calcanhotto assinou as ilustrações de “O Poeta Aprendiz” (2003), de Vinicius de Moraes e Toquinho, e “Melchior, o Mais Melhor” (2011), de Vik Muniz.
O seu sexto álbum de estúdio, “Maré” (2008), é o segundo da trilogia marítima.
Em 2011, produz o seu primeiro disco inteiramente autoral: “O Micróbio do Samba”, cujo título faz alusão a uma expressão do conterrâneo Lupicínio Rodrigues.
Retoma o formato de voz e violão a convite da Culturgest (Portugal) estreia em Lisboa o show solo “Olhos de Onda”, que gerou o seu segundo álbum ao vivo. Entre 2013 e 2015, só em Portugal, esgotou 17 apresentações, excursionando de norte a sul e passando pela Madeira e Açores.
Em 2014, a convite da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nos festejos de seus 80 anos, Adriana idealizou um show inédito para festejar o centenário de Lupicínio Rodrigues: “Loucura”. Uma apresentação única gravada em DVD e vencedora do Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor DVD.
Em dezembro de 2015 faz recital de poesia portuguesa e brasileira na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, com o violonista Arthur Nestrovski. Na ocasião foi nomeada Embaixadora da Universidade.
Em agosto de 2016 lançou no Rio de Janeiro, com curadoria do poeta Eucanaã Ferraz, seu livro de letras “Pra que é que serve uma canção como essa?”.
Em 2017 fez residência artística e deu aulas na Universidade de Coimbra sobre poesia portuguesa e brasileira, trovadores provençais e galegos, sobre a invenção da língua portuguesa e a canção popular do Brasil. No início do ano seguinte, estreia em Portugal o novo show “A Mulher do Pau Brasil”, espetáculo de inspiração modernista e antropófaga com o qual fez tour em Portugal, Espanha e no Brasil.
Nos anos 2018 e 2019 ministrou o curso de composição “Como escrever canções” a convite da Universidade de Coimbra. Em 2019 lançou o terceiro álbum da sua trilogia marítima, Margem, seguindo em tour pelo Brasil, Europa e EUA.
Durante a crise da Covid-19, Adriana Calcanhotto enquanto isolada na sua casa no Rio de Janeiro, compôs uma série de canções que deram origem ao disco “Só”.
Em 2021, além da tour “Só” no Brasil (que se estendeu para este ano, com passagem pela Europa e EUA) abriu os espectáculos ou atou como convidada especial de Gilberto Gil na sua tour Europeia.
Neste ano, entrou em estúdio para gravação do seu próximo disco de originais o seu 13º disco de originais que será lançado em março / abril de 2023. O novo espetáculo estreia na tour Europeia agendada para os meses de maio e junho.
FICHA TÉCNICA
ADRIANA CALCANHOTTO
DOMENICO LANCELLOTTI bateria
PEDRO SÁ guitarras
GUTTO WIRTTI contrabaixo
JORGE CONTINENTINO saxofone, flauta, teclado
DIOGO GOMES trompete
MARLON SETTE trombone
DUDA VIEIRA DE MELLO técnico som
JORGE RIBEIRO técnico backline
IM.PAR produção
fotografia LEO AVERSA