Promotor
Câmara Municipal de Setúbal
Sinopse
Elektra.25 – Atalaya (Sevilha - Espanha) (SECÇÃO OFICIAL)
O mito de Electra pertence ao ciclo troiano. Dentro da Tragédia Grega, é a única que preserva as versões dos três grandes poetas da Antiguidade: Ésquilo (dentro de Coéfora), Sófocles e Eurípides. O ponto de partida do texto original e do que é abordado aqui será o de "Electra" de Sófocles, e "Elektra", da versão que Hugo von Hoffmansthal criou para a ópera de Strauss.
O tema central é a espiral de violência (morte-vingança-morte) que se perpetua na casa dos Atridas. A vingança é o principal "leit-motiv" das diferentes versões da obra, um dos grandes males da Humanidade, que dois mil e quinhentos anos depois continua a causar grandes tragédias e calamidades em escalas muito diversas, do doméstico ao planetário; e sobretudo, uma pergunta ao espectador: “o que faria neste caso?”. Emoções e perguntas são os objectivos do teatro, e em “Elektra” elas são expressas de forma prodigiosa.
Ficha Artística
Direcção e dramaturgia: Ricardo Iniesta
Espaço cénico: Ricardo Iniesta
Coreografia: Juana Casado e Lucía You
Música: Temas populares Balcãs, Italia, Bielorrússia
Arranjos músicais: Luis Navarro
Espaço sonoro: Emilio Morales
Direcção coral: Marga Reyes e Lidia Mauduit
Desenho de luz: Alejandro Conesa
Figurinos: Carmen de Giles e Flores de Giles
Caracterização: Manolo Cortés
Assistente de direcção: Sario Téllez e Tiziano Giglio
Administração: Rocío Reyes
Distribuição: Victoria Villalta
Produção: Macarena Gutiérrez
Secretaria: Irene Miguel