Promotor
OPART - Organismo de Produção Artística, EPE
Breve Introdução
Concertos de Câmara
1 out | 19h
Lisboa Academia das Ciências de Lisboa
De Portugal para o mundo
Dia Mundial da Música
Carlos Seixas, Sinfonia para cordas em Si bemol Maior
Christoph W. Gluck, Paride ed Elena: «Oh, del mio dolce ardor»; «Lo temei… Lo potrò»
Heitor Villa-Lobos, Bachianas brasileiras n.º 4: Prelúdio
Piotr Ilich Tchaikovski, Serenata em Dó Maior, op. 48
Soprano Rafaela Albuquerque
Direção musical Antonio Pirolli
Orquestra Sinfónica Portuguesa
O dia 1 de outubro está associado à música desde 1975, ano em que a UNESCO o instituiu como Dia Mundial da Música.
O São Carlos vai celebrar a data com um programa eclético que começa com a Sinfonia para Cordas em Si bemol Maior de Carlos Seixas (1704-1742). Considerado o maior compositor barroco português, Carlos Seixas tornou-se organista na Capela Real em Lisboa, em 1720, cargo que ocupou até à sua morte. Autor de um considerável número de obras, poucas sobreviveram ao incêndio que se seguiu ao Terramoto de 1755. Entre elas, conta-se a Sinfonia para Cordas e baixo contínuo, pequena jóia deste período tão rico.
Christoph Willibald Gluck (1714-1787) teve um percurso diferente do músico português – fugiu de casa por falta de apoio paterno à sua vontade de fazer música. Sobretudo autodidata, o compositor austríaco foi o grande reformador da ópera séria na segunda metade do século XVIII, estabelecendo um novo modelo de simplicidade, sem comprometer a veracidade dramática. Paride ed Elena (1770) é a sua terceira ópera da reforma.
Paride é o herói que pede ajuda a Afrodite para conquistar o amor de Elena, que consegue após muitas peripécias. Na ária Oh, del mio dolce ardor do 1.º ato, ouvimos o ardor apaixonado de Paride. Em Lo temei… Lo potrò, no 4.º ato, é a apaixonada Elena que sofre de ansiedade amorosa.
Igualmente em boa medida autodidata, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) tornou-se o mais importante compositor modernista brasileiro do século XX. Entre 1930 e 1945, escreveu 9 Bachianas brasileiras para diversos agrupamentos. Inspiradas nas suítes e na música de J. S. Bach, integram influências populares brasileiras. A 4.ª suíte, originalmente composta para piano, foi orquestrada em 1942, e o 1.º dos 4 andamentos é um belo e melancólico prelúdio.
A Serenata para Cordas op. 48 de Piotr I. Tchaikovski (1840-1893) foi composta em poucas semanas no outono de 1880. Fruto de um impulso criativo, a Serenata tem quatro andamentos onde se sentem o romantismo e melancolia do compositor russo. A Valsa, 2.º andamento, é sofisticada e elegante e, depois de uma Elegia, a Serenata fecha com um animado Finale de inspiração popular.
Preços
Descontos
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- Passe São Carlos