Produtor
CENDREV - Centro Dramático de Évora Associação
Sinopse
Para as comemorações dos 75 Anos do Hot Clube de Portugal, a sua Orquestra de Jazz propõe-se recriar a emblemática peça de Duke Ellington, tendo como convidada Selma Uamusse e com Direcção de Pedro Moreira.
Black, Brown and Beige é uma extensa obra de jazz escrita por Duke Ellington para seu primeiro concerto no Carnegie Hall, em 23 de janeiro de 1943.
Conta a história dos afro-americanos e foi a ousada tentativa do compositor de transformar atitudes sobre raça, elevar a música americana (Jazz) a par da música clássica europeia e desafiar a América a viver de acordo com seus princípios fundadores de liberdade e igualdade para todos.
O primeiro movimento, Black, é dividido em três partes: a Work Song; o espiritual Come Sunday; and Light.
Brown, o segundo andamento, também tem três partes: West Indian Influence (or West Indian Dance); Emancipation Celebration); e The Blues.
Beige retrata "o afro-americano dos anos 1920, 30 e da Segunda Guerra Mundial", de acordo com as notas de Leonard Feather para o lançamento de 1977 da performance original de 1943.
A Big Band do Hot Club de Portugal surgiu em 1991, reunindo alguns dos melhores músicos de jazz nacionais. No seu concerto de estreia no Teatro São Luiz, em Lisboa, foi dirigida por Zé Eduardo, tendo posteriormente, sido dirigida por Pedro Moreira, e Luís Cunha.
Inaugurou a programação de Jazz da Culturgest, tendo como solista convidado o trompetista Freddie Hubbard. Tocou também com Benny Golson, Curtis Fuller e Eddie Henderson.
Apresentou-se no festival Jazz em Agosto da Fundação Gulbenkian em 1995 e em 1999 com os saxofonistas Mark Turner e John Ellis.
Recriou as obras de Miles Davis/Gil Evans Porgy and Bess e Sketches of Spain, sob a direção do maestro Bob Sadin, tendo como solistas Tim Haganse Tom Harrell.
Realizou uma digressão nacional produzida pela Culturgest com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Em 2000 apresentou-se em Madrid no prestigiado Círculo de Belas Artes.
Participou em vários festivais de jazz como o do Porto, o de Guimarães, o de Coimbra, Lisboa em Jazz, Jazz no Parque (Serralves), Jazz em Agosto, Festa do Avante, Angra Jazz, Funchal Jazz, Festa do Jazz (Teatro São Luíz), entre outros.
Nas comemorações dos 60 anos do HCP, com música original de Mário Laginha e com Maria João como convidada faz várias apresentações.
Participa em várias edições do Ciclo a Arte da Big Band produzido pela EGEAC.
Em residência no Clube da Praça da Alegria, apresentou repertórios de Duke Ellington, Count Basie, Thad Jones, Charles Mingus, Bob Brookmeyer, Maria Schneider, Perico Sambeat, John Hollenbeck,Kenny Wheeler, entre outros.
No Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, um concerto de homenagem a Bernardo Sassetti com música do pianista e compositor. Apresentou o “Sacred Concerts” de Duke Ellington com o coro de 60 elementos “Chor St Johannis” de Hamburgo. O repertório de António Pinho Vargas, editado em disco, “A Dança dos Pássaros”, tendo realizado diversos concertos.
De novo com a Direcção artística de Pedro Moreira apresentou-se no Festival dos 75 Anos do Hot Clube de Portugal.
Selma Uamusse canta o seu mundo, com um mundo dentro de si!
A sua versatilidade, o seu poderoso instrumento vocal e a sua genialidade performativa levaram-na a brilhar desde o rock (WrayGunn) ao afrobeat (Cacique’97), passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz (Gospel Collective, tributos a Nina Simone e Miriam Makeba e Rodrigo Leão).
Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que um mosaico ou uma colagem de todas as aventuras musicais e artísticas que viveu. É um organismo próprio, individual, identitário, de frescura e
actualidade surpreendentes e inconfundíveis.
O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor.
Mais do que uma excelente voz, Selma Uamusse é uma performer incrível, de uma energia contagiante, que nos faz sentir como nossas as palavras que são as dela. Em palco, a sua entrega é avassaladora e o público não fica indiferente à profundidade da sua voz. Selma canta-nos com toda a sua alma.
Ficha Artística
Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal com Selma Uamusse
Organização: Cendrev – Centro Dramático de Évora
Apoios: Ministério da Cultura, Direcção Geral das Artes, RTCP – Rede de Teatro e Cineteatros Portugueses e Câmara Municipal de Évora
Horário de Funcionamento
TEATRO GARCIA DE RESENDE
BILHETEIRA
Contacto: 266 703 112
Horário: segunda a sexta-feira - das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sábados, domingos e feriados e em dias de espetáculos, a bilheteira abre 2 horas antes do horário do início do espetáculo.
Informações Adicionais
M/6
Crianças até 6 anos não pagam bilhete desde que não ocupem lugar
Espetáculo com lugares marcados
Não se efetuam reservas
O acesso à sala principal (plateia) é condicionado pelo uso de escadas
Pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida e um acompanhante não pagam entrada, a gestão de informações e reservas de bilhetes devem ser feitas diretamente na bilheteira do Teatro Garcia de Resende, através do contacto 266 703 112