Promotor
ACERT - Associação Cultural e Recreativa de Tondela
Sinopse
BALKLAVALHAU | Balcãs
A identidade musical dos balcãs num diálogo com folk da Turquia e Médio Oriente.
Os Balklavalhau nasceram da união de pessoas de várias partes do mundo que partilham os seus conhecimentos e paixão pelo património musical dos Balcãs, da Turquia e do Médio Oriente. Com composições originais, baseadas principalmente na música tradicional balcânica, mas também incorporando o património folclórico das suas próprias terras, criando uma personalidade musical da banda rica com as suas diversas origens culturais.
O concerto dos Balklavalhau é uma viagem sonora através das tradições da Europa de Leste, incorporando influências latinas, árabes, eslavas e muitas outras nuances harmónicas, rítmicas e melódicas. Entre diversos idiomas e sonoridades, encontramos uma mensagem que as une a todas: as expressões genuínas do espírito humano não conhecem fronteiras, classes sociais ou desigualdades.
Os artistas acreditam que a música é uma das melhores formas de atravessar fronteiras e encontrar semelhanças nas diferenças — e a através da intensa convivência musical concluem que, embora tão distintas e distantes, todas as tradições partilham o mesmo coração pulsante.
A Garota Não | Portugal
Um voz doce carregada de palavras certeiras às dores de um quotidiano partilhado e sonhos com avanços e recuos.
A Garota Não, projeto de Catia Mazari Oliveira, tem vindo a refletir sobre os tempos que vivemos através da sua poesia interventiva numa viagem social e política, de quem luta com o coração e dá corpo, alma e voz a um projeto absolutamente único.
No Tom de Festa, apresenta o seu mais recente álbum: “Ferry Gold”.
Ferry Gold nasce de textos terceiros, de beats, pinturas, manias, falas parlamentares e notícias. De lugares onde às vezes só a natureza torna os dias sãos. São ensaios livres, observação; nada têm de académicos. São o passo dos dias, casas desarrumadas, famílias de luto. Dentes estragados e punhos cerrados, ironias coletivas, sonhos levantados do chão.
Na praia que era de todos, dei muitos mergulhos voadores. Fiz exércitos de carochas da paz e comi gelados de laranja.
A areia era fina, macia e quente.
O meu pai dizia-nos: vão lá para o fundo. E quando ele baixava o braço, era desatar a correr com quantas pernas tivéssemos. Quem perdia não ganhava prémio. Quem ganhava também não. Valia pelo divertimento.
A maré vazia formava milhares de poças, onde cada um brincava com a imaginação que tinha.
o resto do tempo eram cambalhotas, pinos e rodas até doer os pulsos. E depois adormecer naquele fim de tarde
Se um dia me perguntarem por Tróia,
era sobre isto que gostaria de falar.
Em vez do incomportável preço dos bilhetes
da vaidade de quem exclui do espaço público feito privado, das dunas protegidas por caterpillars, dos governos que adormecem sob a palmeira importada dos condomínios de luxo
da segregação.
Preços
Descontos