Promotor
Fundação Centro Cultural de Belém
Sinopse
Nesta criação com a Companhia Maior, Victor Hugo Pontes segue uma via eminentemente física, inspirado pelo potencial do corpo que já viveu muito tempo – um contraponto com a sua experiência prévia de trabalhar com adolescentes.
Se na pujança da juventude interfere a falta de experiência e autodomínio, na idade maior as limitações são resolvidas com a experiência de palco. Que idiossincrasias se fazem anunciar na fisicalidade destes intérpretes que têm um longo percurso gravado no corpo?
Para esta pergunta, Victor Hugo Pontes propôs se encontrar uma afirmação coreográfica.
Em cena, corpos de diferentes idades sobrepõem-se para evidenciar o contraste, por um lado, mas também para elogiar a beleza do físico amadurecido: um corpo na dança que perdeu força e velocidade, mas que comporta memória existencial e ganhou definição e intenção. As gerações mais novas criam um espelho que nos permite refletir sobre o que ainda somos, daquilo que fomos... um gatilho do passado, para o futuro em aberto, num presente onde, como escreveu Manuel António Pina, «as cicatrizes do coração permanecem»2, em que o esquecimento é também sabedoria e a infância reaparece, refinada.
FICHA ARTÍSTICA
Direção artística Victor Hugo Pontes
Cenografia F. Ribeiro
Desenho de luz Wilma Moutinho
Música original A definir
Figurinos A definir
Assistência de direção Cátia Esteves
Intérpretes Angelina Mateus, Beatriz Mira, Carlos Nery, Cristina Gonçalves, Dinis Duarte, Du Nothin (Duarte Appleton), Elisa Worm, João Silvestre, Kimberley Ribeiro e Michel
Consultoria artística Madalena Alfaia
Estagiárias Catarina Gonçalves (Mestrado ESD), Joana Belchior e Mariana V. Pedreiro (Licenciatura ESTC)
Companhia Maior
Direção artística Paula Varanda
Coordenação executiva Sofia Gomes
Comunicação e imprensa Raquel Ermida
Vídeo e fotografia João Cardoso Ribeiro
A Companhia Maior é uma associação cultural apoiada anualmente pela CML, ao abrigo do RAAML.
Nome Próprio
Produção executiva Andreia Fraga
Assistência de produção Nuna Reis
A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto, e tem o apoio da República Portuguesa – Ministério da Cultura/DGArtes.
Coprodução Companhia Maior, Nome Próprio, Centro Cultural de Belém, RTP, Cineteatro Louletano
Apoio à residência Comuna - Teatro de Pesquisa, CML - Polo Cultural Gaivotas
Informações Adicionais
Acessibilidade: Sessão de 11 de dezembro com Audiodescrição para pessoas cegas e com baixa visão
Preços
- Plateia - 15€
- Cad.Rodas e Acomp. | Plateia ( - 15€
Descontos
- Cartão CCB
- Desempregados
- Estudantes
- Grupos + 20PAX
- Maiores de 65 anos
- Menores de 30 anos
- NE + Acomp.
- Profissionais espetáculos