Promotor
Faz Cultura - Empresa Municipal de Cultura de Braga, E.M.
Sinopse
“Alguém aí que mate a banda”, começava André Henriques na música que antecipava o sétimo álbum de Linda Martini. São indubitavelmente um dos grupos mais influentes da música nacional do início do século XXI, responsáveis por introduzir toda uma geração, público e músicos, à cena independente feita em Portugal. Desde 2003, quando começaram nos subúrbios da grande Lisboa, têm arrastado multidões para concertos eletrizantes, nas salas e festivais mais emblemáticos do país — incluindo a passagem pelo gnration em 2017.
Lançado no início de 2025, Passa-Montanhas é a resposta da banda ao que ainda pode ser feito, depois de duas décadas no ativo. É também o primeiro disco com Rui Carvalho, o guitarrista reconhecido como Filho da Mãe. Gravado por Santi García na Catalunha, Passa-Montanhas leva os membros de Linda Martini a olhar para dentro, para o início da jornada na linha de Sintra, e a confrontar o mundo que os rodeia. As raízes no hardcore voltam à tona; mostram-se mais pesados e barulhos do que nunca, mas também mais silenciosos e recatados. As canções alargam-se entre a calma e a pujança que a banda nos habitou. A Mão Como A Maré, faixa que encerra Passa-Montanhas, torna este contraste ainda mais evidente; espaçando-se por mais de dez minutos, temos de recuar ao EP homónimo de 2006 – à canção Lição de Vôo nº1 – para encontrarmos uma peça tão longa na discografia do quarteto.
Este novo trabalha mostra o que os Linda Martini já nos acostumam, canções de arestas aguçadas, nos sons e nas palavras. Mas, acima de tudo, prova que o coletivo de André Henriques (voz e guitarra), Cláudia Guerreiro (baixo), Hélio Morais (bateria) e Rui Carvalho (guitarra) está sempre à procura do próximo grito.
Preços
Descontos
- Alunos Ensino Artístico
- AM Incapacidade Multiuso
- Cartão ISIC
- Cartão Jovem
- Crianças até 12 anos
- Desempregados
- Estudante
- Maiores de 65 anos
- Profissionais Espetáculo
- Quadrilátero