Promotor
Ass. Cult. Festival Inter. de Cinema de Troia - Festroia
Breve Introdução
Dejanira, uma bailarina brasileira, apanha o comboio “Maine-Océan” na estação de Montparnasse. Não tendo validado o seu bilhete, é confrontada por dois revisores inflexíveis e socorrida por uma advogada parisiense, que lhe serve de intérprete e de quem se torna amiga. Uma espécie de Torre de Babel cómica, o filme desenrola-se em torno das falhas de comunicação entre personagens de diferentes nacionalidades, classes e posições sociais, enfatizando o carácter absurdo e a arbitrariedade inerente a tais separações. Produzido por Paulo Branco, com fotografia de Acácio de Almeida o filme foi uma lufada de ar fresco na paisagem cinematográfica de meados dos anos oitenta, e ainda há pouco tempo surgia na lista das obras-primas do cinema francês dos últimos 70 anos no jornal Le Monde. Por cá, João Bénard da Costa chamou-lhe “Um dos mais modernos dos filmes modernos”. Amplamente considerado o melhor trabalho de Rozier, Maine-Océan é um estudo melancólico e profundamente empático sobre a condição humana e sobre o próprio cinema.
Preços