Promotor
Teatro Nacional São João E.P.E.
Breve Introdução
O silêncio é tão exato
Arte e resistência
com Bernardo Pinto de Almeida, Delfim Sardo, Isabel Nogueira, José Bragança de Miranda | moderação Carlos Pimenta
“Temos a Arte para não morrer da Verdade”, disse Goya. A arte salva? Mark Rothko obscurecia a pergunta: “Só há uma coisa que me mete medo nesta vida… Que um dia o preto engula o vermelho.” Para ele, o preto equivalia “à diminuição da força vital”, à nossa mortalidade. O que pode uma obra de arte face aos seus ubíquos sinais? Existe um espaço próprio fora do qual está exilada? No contexto da apresentação de Vermelho, e tomando como ponto de partida as questões que a peça levanta, o encenador Carlos Pimenta e um conjunto de convidados juntam-se no colóquio O silêncio é tão exato – Arte e resistência. O choque entre arte e dinheiro constitui o pecado original da arte contemporânea? A exigência rothkiana da obra de arte absoluta – explicando a sua recusa de Rauschenberg, Warhol, e mesmo Picasso – não desemboca no puro silêncio e no abandono do mundo? Ou será que a pintura de Rothko, com o seu drama em cor, os seus pórticos e aberturas, linhas de horizonte e espaços duplos, é ela própria a construção de um mundo possível?
Preços
Entrada Gratuita até à Lotação da Sala.
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