Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Quanta saúde neste homem, quanto domínio da cenografia, quanta mestria tranquila e quanta invenção divertida! […] Cabíria é uma criação felliniana que completa logicamente a Gelsomina de A Estrada, mas a técnica da personagem e da atuação é, desta vez, perfeitamente chaplinesca. (François Truffaut). Manoel de Oliveira elogiou o filme como talvez o mais belo de todos os filmes de Fellini, cujo percurso dramático transforma o trágico num hino à vida
Cabíria (interpretada por Giulietta Masina, num papel comoventemente chapliniano) é uma jovem prostituta mergulhada no submundo de Roma. Apesar de uma vida marcada por desgostos e injustiças, Cabíria continua a acreditar no amor e na possibilidade de uma vida melhor. Um dia, conhece um homem aparentemente sincero disposto a casar-se. Uma “concretização” do neo-realismo, “superando-o numa reorganização poética do mundo” (André Bazin), e “talvez o mais belo de todos os filmes de Fellini” (Manoel de Oliveira), As Noites de Cabíria revela-se uma profunda exploração da condição humana, entre o patético e o melodrama.
Ficha Artística
Título original Le notti di Cabiria
Origem Itália, França, 1957, Cópia Restaurada
Com Giulietta Masina, François Périer, Franca Marzi, Dorian Gray
Festival de Cannes 1957 Seleção Oficial em Competição, Melhor Atriz (Giuletta Masina), Prémio OCIC
Prémios David di Donatello 1957 Melhor Realização, Melhor Produção
Óscares 1958 Melhor Filme Estrangeiro
Ciclo Os Anos de Ouro do Cinema Italiano
Horário de Funcionamento
Bilheteira / atendimento presencial
segunda a sexta-feira 14h00/17h00—17h30/ 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados
Informações Adicionais
Federico Fellini fascinado pelo circo e pelo desenho, chegou a Roma em 1939 e iniciou-se como humorista e argumentista. Colaborou com Roberto Rossellini em filmes neo-realistas antes de se estrear na realização com Luzes da Ribalta (1950). Nos anos seguintes, afirmou-se como um dos grandes nomes do cinema italiano com obras como A Estrada (1954), As Noites da Cabíria (1957) e A Doce Vida (1960), esta última, um marco do cinema moderno. A partir de Fellini 8½ (1963), o seu cinema tornou-se mais autobiográfico, onírico e simbólico, marcado por uma estética barroca e fantasiosa. Com filmes como Julieta dos Espíritos (1965), Roma (1972) e Amarcord (1973), criou um universo único, profundamente pessoal e poético. Vencedor de quatro Óscares de Melhor Filme Estrangeiro, Fellini é um dos cineastas mais influentes da história do cinema.
O cinema italiano marcou e influenciou a história do cinema, no seu período áureo, que começou no pós-guerra e se prolongou ao longo de algumas décadas, dos anos quarenta aos setenta. Viajamos pelos “anos de ouro do cinema italiano”, com a exibição de filmes, em cópias restauradas, alguns inéditos em sala, realizados por cineastas que marcaram profundamente o nosso imaginário de espectadores, que criaram dezenas de obras-primas premiadas nos grandes festivais de cinema, que ganharam Óscares e que eram amadas pelo público. Como refere o crítico e curador Roberto Turigliatto, “existia nessa altura uma riqueza tal no cinema italiano que é muito difícil de reencontrar posteriormente. Era um dos grandes cinemas no mundo, quer em número de autores grandes e importantes, quer em capacidade de fazer um grande cinema popular de grande nível estético.” Viva il cinema italiano!
Preços
Descontos
- Alliance Française
- Comunidade UC
- Desempregado
- Estudante
- Fnac
- Grupo = ou > 10 pax
- Maiores de 65 anos
- Menores de 25 anos
- OE Região Centro
- Profissionais da Cultura
- rede alumni uc
- Serviços Sociais da CGD