Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Há paralelismos evidentes com Ladrões de Bicicletas neste retrato íntimo de um homem só, que tem apenas um cão por companhia e luta para sobreviver e manter a sua dignidade, onde Zavattini, que desta vez escreveu sozinho o argumento, atinge a máxima expressão da sua busca poética.
Ficha Artística
Origem Itália, 1952, Cópia Restaurada
Com Carlo Battisti, Maria Pia Casilio, Lina Gennari
Festival de Cannes 1952 Seleção Oficial em Competição
Prémios New York Film Critics Circle Melhor Filme Estrangeiro
Óscares 1957 Nomeação Melhor Argumento (Cesare Zavattini)
Prémios Bodil 1953 Melhor Filme Europeu
Ciclo Os Anos de Ouro do Cinema Italiano
Horário de Funcionamento
Bilheteira / atendimento presencial
segunda a sexta-feira 14h00/17h00—17h30/ 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados
Informações Adicionais
Era o filme preferido de De Sica, Bazin considerou-o um dos maiores da história do cinema, Chaplin chorou ao vê-lo. Buñuel escreveu que “era um dos melhores filmes que o neo-realismo produzira”. O novo governo democrata-cristão italiano manobrou para que não saísse vitorioso do festival de Cannes, e um jovem Giulio Andreotti escreveu um artigo inflamado contra o neo-realismo e acusava De Sica de dar “uma má imagem do país”, ao que o realizador retorquiu que “contava a realidade”. Umberto D. é um velho solitário e o apelido é amputado para tornar universal um problema com que se debatia na altura a Itália: o dos reformados que viviam na indigência com as pensões de miséria que recebiam. Contra a pretensão dos produtores, o realizador foi de novo buscar rostos novos e desconhecidos: um professor para interpretar Umberto D., e uma rapariga que encontrou na província e que acompanha uma amiga ao casting interpreta a criada da pensão onde aquele vive.
O cinema italiano marcou e influenciou a história do cinema, no seu período áureo, que começou no pós-guerra e se prolongou ao longo de algumas décadas, dos anos quarenta aos setenta. Viajamos pelos “anos de ouro do cinema italiano”, com a exibição de filmes, em cópias restauradas, alguns inéditos em sala, realizados por cineastas que marcaram profundamente o nosso imaginário de espectadores, que criaram dezenas de obras-primas premiadas nos grandes festivais de cinema, que ganharam Óscares e que eram amadas pelo público. Como refere o crítico e curador Roberto Turigliatto, “existia nessa altura uma riqueza tal no cinema italiano que é muito difícil de reencontrar posteriormente. Era um dos grandes cinemas no mundo, quer em número de autores grandes e importantes, quer em capacidade de fazer um grande cinema popular de grande nível estético.” Viva il cinema italiano!
Preços
Descontos
- Alliance Française
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- Desempregado
- Estudante
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- Maiores de 65 anos
- Menores de 25 anos
- OE Região Centro
- Profissionais da Cultura
- rede alumni uc
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