Promotor
Vale Perdido
Breve Introdução
Regressamos ao Cosmos para encerrar, mais uma vez, o Vale Perdido deste ano — o mesmo lugar que, no ano passado, nos trouxe tanta felicidade. Um farol de resistência em Lisboa. Celebramos a cultura tradicional da Guiné-Bissau com uma tarde de Badju di Tina (Baile de Tina) com membros do Bambaram e do Kimbum. Benjamim Furtado e DJ Caring encerram o serão com a melhor energia possível. A Associação Africandé regressa também, assegurando almoço e jantar com cachupa e gastronomia tradicional africana.
O Bambaram e o Kimbum são grupos de Mandjuandadi que tocam Tina, género musical da Guiné-Bissau cujo coração é uma cabaça tocada dentro da água. Danças e canções são convocadas pelo som profundo deste tambor aquático para celebrar em comunidade momentos importantes da vida. Cantado em crioulo, o Badju di Tina centra-se nos acontecimentos do quotidiano, na crítica social e política, e na evocação de sentimentos, muitas vezes com carácter nostálgico As canções desenvolvem-se em forma de pergunta-resposta entre um solista e um coro, sobre padrões rítmicos tocados na cabaça e noutros instrumentos - palmas, djimbé e sicó. No centro do círculo definido pelos músicos, dança-se.
O artista português Benjamim Furtado, nascido em Lisboa e atualmente baseado em Amesterdão, desenvolve uma prática artística que cruza música, artes visuais e performance ao vivo. Nesta ocasião, apresenta o seu novo disco ‘Decluttering’, a sair no final do mês de Setembro, do qual já avançou duas faixas. Electrónica com vista para a contemplação, ambient e ideais de música sedutora..
Por outro lado, DJ Caring, como parte da família, é quem recrutamos para regressar ao Vale Perdido – pela terceira vez – e ser responsável pelo fecho da edição de 2025.
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