Promotor
Município de Paredes de Coura
Sinopse
Mil quinhentos e troca o passo. Camões escreve o “Auto chamado dos Enfatriões”. Das três peças que escreveu, esta foi a única que se inspirou num texto de teatro da época romana: o famoso “Anfitrião” de Plauto. Trata-se, por isso, de uma peça a partir de uma peça a partir de um mito. Com influências, pilhagens, desvios e inspirações greco-latinas, como convinha à época do Renascimento. A trama de Anfitrião e Almena foi (re)escrita várias vezes ao longo dos tempos. Depois de Plauto, veio não só Camões, mas também Molière, John Dryden, Heinrich von Kleist, Giselher Klebe, Jean-Luc Godard e outros tantos. “Auto das Anfitriãs” é mais uma de muitas derivações. Uma possibilidade pronta a comemorar os quinhentos anos do nascimento de Camões, sem se saber ao certo se é ou não a data correta para o fazer... Uma peça de doudos, cheia de confusões, que, atendendo à efeméride, surge em jeito de celebração, concerto e feira de enganos, procurando questionar alguns dos alicerces da atualidade e dançando ao som do zeitgeist do século XXI. Alvíssaras, alvíssaras!
Ficha Artística
de Inês Vaz e Pedro Baptista
a partir de Luís de Camões
interpretação Cire Ndiaye, Inês Vaz, João Grosso, José Neves
participação especial Tita Maravilha
cenografia Pedro Azevedo
figurinos Béhen
desenho de luz Manuel Abrantes
sonoplastia e desenho de som Filipe Baptista
canções originais As Docinhas; Tita Maravilha & Menino da Mãe
apoio musical Cire Ndiaye, Lee Meneres
consultoria Cire Ndiaye, Cleo Diára, Mário Coelho, Tita Maravilha
produção Teatro Nacional D. Maria II
Com o apoio Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões
Espetáculo integrado no Próxima Cena, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação "la Caixa", em colaboração com o BPI
Espetáculo apresentado no âmbito das comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões
Preços