Promotor
Fundação Centro Cultural de Belém
Sinopse
Os Músicos do Tejo e Sofia Dias & Vítor Roriz, desejam construir um traçado que se veja como se vê de fora, que se sinta no odor se é certo ou errado, que provoque uma agitação ao mesmo tempo interior e exterior, profunda e superficial. Pretendem conjugar uma música e uma dança em homenagem aos que dançaram para se manterem em vida, aos que foram relevantes ao estado-nação, e decisivos na arte da metafísica de corte, mas sós diante dos olhos de todos.
Neste sentido, Os Músicos do Tejo e Sofia Dias & Vítor Ruiz apresentam-se unidos pelo amor ao barroco, ao século XVII e XVIII, à dança, à música de dança, aos pássaros, aos textos sobre dança, aos textos que falam de danças maravilhosas, aos professores de dança que tocam violino e compõem melodias para os seus alunos, aos rituais onde ministros e embaixadores tinham de dançar corretamente, no mínimo, e elegantemente, no máximo – sem ofuscar o passo do Rei, o mais elegante e que tudo moldava –, aos tratados em que o não gravado era quase tão belo como o relevo queimado no papel nervurado, aos labirintos textuais, ao texto tornado imagem, à repetição ritmada das palavras, ao excesso das formas onde tudo é vento, chama, movimento e os corpos se contorcem em êxtases místicos numa metamorfose capturada num eterno contínuo.
No âmbito deste recital, terá lugar na Sala Lopes-Graça, no dia 26 de junho, às 18h30, a conferência, cujo título está ainda por definir, por Paulo Pires do Vale. Pode adquirir bilhetes para o espetáculo + conferência aqui.
Preços
Descontos
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