Promotor
Teatro Nacional São João E.P.E.
Breve Introdução
Em 27 de junho de 1973, um golpe de Estado instalou uma ditadura civil-militar no Uruguai, que durou até março de 1985. Cinquenta anos depois, em maio de 2023, Santiago Sanguinetti escrevia e encenava em Montevideu Zombi Manifiesto, que o FITEI agora recupera. Dois jovens descobrem que os soldados enterrados no cemitério local ganham vida como zombies quando ouvem alguém recitar excertos do Manifesto Comunista. Assim, despertam e sequestram um tenente do Exército Nacional, obrigando-o a aprender filosofia marxista. Este, ao recordar-se de quem o matou, consegue fugir e reclama justiça, post mortem. Comédia negra? Farsa irreverente? Obra profundamente política, Zombi Manifiesto evita os lugares-comuns e liberta o riso, ao mesmo tempo que traça uma crítica feroz a um sistema económico, o capitalismo, que gera mortos-vivos, afinal nós mesmos. E questiona: qual a melhor ferramenta para transformar o mundo, a correção política ou a consciência de classe? O teatro continua a ser um lugar de debate e de reflexão.
Ficha Artística
texto e encenação Santiago Sanguinetti
cenografia Laura Leifert
desenho de luz Laura Leifert, Sebastián Marrero
desenho de som e música original Fernando Castro, Federico Zavadszky
figurinos Johanna Bresque
design gráfico e fotografia Andrea Sellanes, Guillermina Gancio
assistência de encenação Damián Gini
assistência de figurinos Fiorella Mornelli
assistência técnica em palco Lucía Rubbo
interpretação Mateo Altez, Carmen Laguzzi, Carla Moscatelli, Rogelio Garcia
coprodução Sala Verdi (Uruguai), Pazo da Cultura de Narón (Galiza)
Preços
12,00€