Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Willy Loman é um homem comum. Caixeiro-viajante, vê-se apanhado numa intrincada teia de preocupações familiares e contas para pagar. Jovem, Willy entusiasmou-se com o exemplo de um caixeiro-viajante que com 84 anos conseguia vender do seu próprio quarto, e que levou ao seu funeral centenas de outros vendedores e clientes. Willy viu nessa morte o corolário do sonho americano, e preferiu-a a uma vida de aventuras ao lado do seu irmão Ben. Agora, velho, cansado, com dívidas e confuso, recusa-se a arrepiar caminho e a duvidar da validade do seu ideal, arrastando o seu sonho perante o olhar cúmplice e preocupado de Linda, sua mulher, enquanto Biff e Happy, os seus filhos, tentam, a custo, perceber qual o seu lugar num mundo em que só os “números um” vingam. A sua actualidade é impressionante, porque Willy é mesmo um homem comum.
António Pedro havia levado à cena esta peça em 1954 e 1958, num espectáculo que marcaria uma revolução estética operada com o TEP. Esta nova encenação de Gonçalo Amorim dialoga com essa herança, num espectáculo que se insere na homenagem do TEP ao seu primeiro director artístico.