Promotor
Município de Torres Novas
Sinopse
A tundra é um dos biomas mais ventosos, secos e frios deste planeta.
A severidade deste ecossistema convida, muitas vezes, a que abrandemos
para nos entregarmos à contemplação. Um local privilegiado para observarmos
silêncio interno, para abrandarmos o fluxo da mente.
Nas zonas de tundra as árvores já não conseguem existir e a vegetação é quase
sempre rasteira. A época de florescimento é muito mais reduzida do que
em outros biomas e as baixas temperaturas são constantes e prolongadas.
A presença humana direta é relativamente reduzida mas existente.
Este espetáculo é uma homenagem a estes locais. Através de uma coreografia
desenhada e não narrativa é oferecida uma metáfora da magia que
as regiões de tundra podem conter e exercer. Convida a aceder algo para
lá do visível, para lá do conhecido. Aceder a espaços mais improváveis
do nosso inconsciente coletivo.
Direção e coreografia Luís Guerra
Intérpretes Alice Lopes, António Cabrita, Gonçalo Ferreira de Almeida, Luís Guerra
e Luís Marrafa
Composição musical original Darr Tah Lei
Confeção de Coletes Luzia Arieira e bordados à mão por Carol Carvalho
Direção técnica e desenho de luz Zeca Iglésias
Produção Andreia Abreu
Coprodução Rede 5 Sentidos (Teatro Viriato, Teatro da Guarda, Teatro Maria Matos,
Centro Cultural Vila Flor, Teatro Virgínia, Centro de Artes de Ovar, Teatro Académico Gil
Vicente, Teatro Micaelense, Teatro Nacional de São João, Teatro Municipal do Porto,
O Espaço do Tempo)
Bio_______________________________________________________________
Luís Guerra estudou dança desde muito novo e completou a sua formação artística
e académica no Conservatório Nacional. Estudou coreografia num curso organizado pela
Fundação Gulbenkian e começou a assinar os seus próprios trabalhos para palco desde
2005. Sempre trabalhou regularmente como bailarino, ator e performer. Foi destacado
pela revista Dance Europe pela sua interpretação em Olhos Caídos.