Promotor
Município de Torres Novas
Sinopse
Hoje em dia o mundo é atravessado por relâmpagos que o iluminam! Apaga
as velas, Laura - e adeus... JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO, TENNESSEE WILLIAMS
Derrotados, sim, abandonados, sem hipótese, deixados para trás, com
a eletricidade cortada e contas por pagar, vencidos: mas estes são os invencíveis, esses sonhadores que Tennessee Williams cantou. JORGE SILVA MELO
Jardim Zoológico de Vidro não é mais uma peça de emoções e preocupações puramente privadas do que O Cerejal de Tchekhov. Em ambos os casos a sociedade, não menos do que as personagens que são a sua expressão
e de certa forma as suas vítimas, é apanhada num momento de mudança.
Algo se quebrou. Até ouvimos o som. Em Tchekhov Ouve-se um som distante, como que vindo do céu, como o som de uma corda a partir-se, morrendo lenta e tristemente. Em Jardim Zoológico de Vidro há um tenebroso trovão no céu... O céu cai. O quebrar do chifre de um unicórnio de vidro é portanto mais do que o fim de um mito romântico privado. Marca o fim de uma fase
da história, de uma forma particular de olhar a possibilidade humana.
Cada uma das personagens em O Jardim Zoológico de Vidro está encurralada de alguma forma, e cada uma encontrou meio de fugir...
Tradução José Miguel Silva
Com Isabel Muñoz Cardoso, João Pedro Mamede, Guilherme Gomes e Vânia Rodrigues
Cenário e figurinos Rita Lopes Alves
Luz Pedro Domingos
Som André Pires
Coordenação técnica João Chicó
Assistência de encenação António Simão
Encenação Jorge Silva Melo
Bio_________________________________________________________________________________________________
Tennesse Williams (1911-1983) nasceu em Columbus, Mississippi. Em 1944, Jardim Zoológico de Cristal obtém enorme sucesso e vence o Prémio da Crítica em Nova Iorque. Entre 1948 e 1959, sete das suas peças foram produzidas na Broadway. O seu trabalho atingiu fama mundial no princípio dos anos 50 com os filmes Jardim Zoológico de Cristal e Um Elétrico Chamado Desejo.