Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Começámos esta Nova Criação a formar arquivo, confiando que se captássemos o que fazíamos, poderíamos olhar para o que já se tinha passado. Assim, tentando não perder o fio à meada, procurámos pistas que nos informassem sobre o que poderíamos construir para a frente. A cada nova dança a dois gravámos e projetámos na parede de fundo a filmagem da vez anterior. A partir daqui desenvolvemos um dispositivo cénico que é a materialização do movimento de ida do agora para o passado e para o futuro. Uma mise en abyme ou túnel temporal, que permite ver o que se repete e o que varia, revelando o caminho da construção desta peça. Entusiasmados a responder ao processo, exageramos, e quanto mais nos filmamos, mais nos reproduzimos e mais nos desmultiplicamos, correndo o risco de baralhar imagem com realidade.
Filmar é tentar sobreviver, mas é também mostrar uma morte. Daí surge a necessidade de reformulação constante, porque precisamos sempre de continuar. Não precisamos?
Teresa Silva e Filipe Pereira
Ficha Artística
direção artística, interpretação, cenografia e figurinos: Filipe Pereira e Teresa Silva
direção técnica e desenho de luz: Frederico Godinho
desenho de som: Rui Dâmaso
acompanhamento artístico na residência de novembro 2015: Sabine Macher
apoio residências: AndaFala Associação Cultural, Devir/CAPa, Materiais Diversos/Centro Cultural do Cartaxo, Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, O Espaço do Tempo e Escola Superior de Dança.
coprodução: Maria Matos Teatro Municipal e Festival Temps dImages Lisboa
apoio à criação: Circular Associação Cultural e Materiais Diversos
agradecimentos: David Cabecinha, Horta Seca e O Espaço do Tempo.
fotos: Maria Gomes