Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
O que é o mundo quando o experimentamos a partir do dois e não do um? O que é o mundo, examinado, praticado e vivido a partir da diferença e não a partir da identidade?
Alain Badiou
Chego sempre tarde aos funerais importantes explora as tensões entre a narrativa do herói solitário que deve estar sempre preparado para tudo e que se aventura no desconhecido e os territórios onde as ideias de preparação e de heroicidade são talvez absurdas e problemáticas: o amor e a morte.
Este projeto envolve uma pesquisa em torno da iconografia do herói solitário, que é chamado a abandonar o seu mundo e partir em direção ao desconhecido, numa viagem onde enfrenta diferentes provas perigosas, ajudado por poderes mágicos. Sendo uma narrativa antiga ligada a ritos de passagem em diferentes culturas, este mito parece perpetuar-se também no imaginário e na retórica neoliberal. Esta articula-se em torno da figura do explorador livre, do aventureiro corajoso e empreendedor que se arrisca num território desconhecido e volta transformado: mais rico e feliz.
Ficha Artística
direção artística e criação: Catarina Vieira
interpretação: Catarina Vieira, Jonas Schnor, Marta Vieira, Patrícia Couveiro, Rita Machado e Tiago Vieira
apoio dramatúrgico: Cédric Coomans e Jonas Schnor
espaço cénico: Tiago Pinhal Costa
desenho de som: Molly Macleod
desenho de luz: Rui Monteiro
operação de luz: João Neves
produção: Vertigo Associação Cultural
coprodução: Maria Matos Teatro Municipal, DAS Theatre DAS Graduate School
projeto apoiado pela Bolsa de Especialização e Valorização Profissional em Artes no Estrangeiro da Fundação Calouste Gulbenkian
residências artísticas: Mala Voadora (Portugal), NAVE (Chile)
apoios: Festival Temps dImages/Duplacena, Polo Cultural Gaivotas Boavista/CML
Um projeto do Teatro Maria Matos e do festival Temps dImages: Projeto Feedback