Promotor
Teatro Nacional D. Maria II
Sinopse
A única função de uma obra de arte: oferecer-se de forma a ser imaginada.
____
De longe, aquilo que os performers dizem e fazem, aparenta fazer sentido. Há, nos seus deslocamentos, uma lógica uma sensação de princípio, meio e fim que reconhecemos nos nossos corpos e nos corpos com que nos habituamos a interagir (reais ou ficcionais, presentes ou ausentes). Mas à medida que o tempo avança, percebemos que eles se dirigem para lado nenhum e que não representam nada mais além das suas presenças. Não quer dizer que andem em círculos. Deslocam-se e dirigem-se para algum lugar. Mas o lugar para onde vão é aquele de onde nunca saíram. Um lugar onde o tempo está (ao mesmo tempo) suspenso e em expansão. Onde o fim e princípio se confundem, o dentro e o fora se invertem e o centro e a periferia se misturam. Se formos bem sucedidos cumprimos aquela que nos parece ser a única função de uma obra de arte: oferecer-se de forma a ser imaginada.
Ficha Artística
conceito e direção João Fiadeiro
codireção Carolina Campos
performers e cocriadores Adaline Anobile, Carolina Campos, Iván Haidar, Julián Pacomio, Nuno Lucas
dramaturgia Leonardo Mouramateus
espaço cénico Nadia Lauro
espaço sonoro Jonathan Saldanha
desenho de luz e direção técnica Leticia Skrycky
encomenda Alkantara Festival 2018
coprodução Alkantara, Festival DDD, Teatro Viriato, Teatro Avenida e Centre National de la Danse
produção executiva RE.AL
difusão Something Great
residências artísticas Atelier Real, Espaço Alkantara, Armazem 22
apoio Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural GaivotasBoavista
Projeto financiado por República Portuguesa - Cultura / DGArtes - Direção-Geral das Artes