Promotor
Câmara Municipal do Porto
Informações Adicionais
Desde as mais remotas civilizações que o tingimento de tecidos era equiparado a uma arte, na qual o tintureiro, como o pintor, fazia uso dos recursos corantes naturais para produzir as tonalidades que estes permitiam. Na transição do século XIX para a centúria seguinte, os avanços tecnológicos que estabelecem as bases da química moderna têm a sua influência também nesta área, ao permitir a descoberta e produção de inúmeras matérias corantes e as suas variações através de diferentes reagentes. É a partir de então que os processos de tinturaria se convertem de arte em ciência, verdadeira alquimia que permite ao tintureiro obter os tons impostos pelos caprichos da moda. Uma coleção de diversos frascos de materiais tintureiros, com corantes, pigmentos e reagentes para utilização em laboratório químico, foi comprada em meados do século XIX pelo então Instituto Industrial do Porto. Em carta datada de 1890 dirigida ao diretor da escola, o lente de chimica e physica, Agostinho da Silva Vieira, refere que a coleção foi comprada em Paris, por via da empresa Ben. Barral. As investigadoras Cristina Delerue Matos e Simone Morais levam-nos nesta experiência, para conhecer mais sobre este curioso conjunto.
Local:
Museu do Instituto Superior de Engenharia do Porto
Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431
4249-015 Porto