Promotor
Câmara Municipal de Ílhavo
Breve Introdução
Há uma canção de Luís Severo que poderia resumir a essência de todas as outras: amor e verdade. É o nome da canção e o mote para quase tudo o que Severo tem feito. Depois de dois discos, um independente, outro já com a Cuca Monga, que o consagraram como um dos cantautores mais emblemáticos da cena pop nacional, Luís Severo surge à terceira para afirmar que O Sol Voltou, não que alguma vez se tenha posto na sua música. Esta aurora toda para dizer que o miúdo chegou bem até aqui, entre o acústico e o eletrónico, o pianinho e a guitarra elétrica com que assertivamente se chega a temas de outros discos também neste ciclo que é de cordas, sejam elas apianadas, mais rasgadas ou mansas como as de Domingo, faixa deste último álbum. Nem de propósito, que é numa tarde de domingo que Severo se junta a nós para apresentar aquele que diz ser o seu disco mais confessional e pessoal, composto em total solidão, com mais amor, menos paixão, mais em família, menos em multidão, mas mais em vida, também mais em morte. Sempre com amor. Como sempre, nele e no que é seu. Tudo verdade.