Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
O espectador senta-se na sala de espetáculo. O espectador senta-se na sala de cinema. O espectador quer que lhe seja desvendada uma fábula, atingir a tão célebre catarse. Se fores uma miúda sentada no escuro da sala de cinema ou da sala de um teatro, anos a fio, que ideia de feminino te devolveu esse espelho? Que imaginário se construiu até à tua idade adulta? O que te foi, afinal, sendo dito, todo este tempo?
Cruzando os territórios da pesquisa e da autobiografia, Teresa Coutinho tenta aferir de que forma o teatro e o cinema contribuíram para a construção de uma ideia de Mulher que a moldou ou que quis repudiar: tanto no que diz respeito à sua imagem como a uma ideia mais generalista de beleza, de força e de vulnerabilidade. O que é que, a reboque destas influências, se viu obrigada a reservar ou expor.
Teresa Coutinho é atriz, criadora e dramaturga. Criou e escreveu O Eterno Debate e Ways of Looking (a partir de John Berger, com Guilherme Gomes), entre outros. Coordena o ciclo Clube dos Poetas Vivos no TNDMII.
Ficha Artística
Criação, interpretação, texto Teresa Coutinho
Câmara em tempo real e apoio à criação Lúcia Pires
Desenho de luz Carolina Caramelo
Figurinos Mariana Sá Nogueira
Fotografia Rui Palma
Produção executiva Vítor Alves Brotas Agência 25
Coprodução Teatro do Bairro Alto
Apoio Fundação Calouste Gulbenkian