Promotor
Câmara Municipal de Ovar
Sinopse
João Barradas e Ricardo Toscano são dois dos mais destacados nomes do presente jazz português. O primeiro, acordeonista, tem desenvolvido uma abordagem própria a um instrumento pouco comum no jazz e, tal como demonstrado com os dois trabalhos que este ano lançou na Nischo, um deles um solo absoluto registado no CCB, feito por merecer os amplos aplausos da crítica especializada. O segundo, saxofonista alto, tem-se não apenas notabilizado à frente do seu quarteto, angariando efusivos elogios, mas também sido chamado a colaborar em contextos muito distintos, seja para solar à frente de uma orquestra num concerto com Sam The Kid, seja para integrar, em palco com Camané, uma homenagem a Amália Rodrigues.
Juntos, Barradas e Toscano, assinam um dos mais aguardados encontros sob a designação DUPLEX: "Eu adoro tocar com o João", admite Ricardo, "quando nos encontramos é sempre uma viagem". Barradas concorda: "Já nos conhecemos há muitos anos. Vi-o a primeira vez no CCB quando tinha uns 15 anos, era ele também um miúdo". Foi numa edição da Lisbon Jazz Summer School e a ocasião foi uma masterclass de Greg Osby, gigante jazz americano que em ambos reconheceu imediatamente o desmedido talento.
Em palco ambos prometem algo de especial. O reportório poderá passar por peças originais que ambos tencionam escrever para a ocasião, mas os nomes a visitar também reúnem concordância: "Cole Porter, Miles Davis, Charlie Parker...", refere Barradas. "Uma adaptação de um quarteto de cordas do Wynton Marsalis", pensa alto Ricardo Toscano. "Vamos certamente atirar-nos a alguns standards", refere ainda o saxofonista, "que queremos transformar, claro".
Um acordeão (ou dois, que Barradas também usa o acordeão sintetizador em palco) e um saxofone alto podem bastar para criar magia absoluta. João Barradas e Ricardo Toscano, que hoje já são bem mais do que meros aprendizes de feiticeiro, são as pessoas indicadas para criarem essa magia. Imperdível este Duplex, pois claro.
Informações Adicionais
No âmbito das medidas de combate à COVID-19, é obrigatório o uso correto de máscara facial, a partir dos 10 anos de idade, colocada em permanência.
Não é permitida a entrada a menores de 3 anos conforme o estipulado no Decreto-lei 23/2014, de 14 de fevereiro, na sua redação atual (art. 26º).
De acordo com o tipo/características do espetáculo, o Centro de Arte de Ovar / Escola de Artes e Ofícios pode não autorizar entradas tardias e/ou, em caso de saída da sala durante o espetáculo, não autorizar o regresso ao mesmo.