Promotor
Teatro Nacional São João E.P.E.
Breve Introdução
“Para vocês, fangueiros dos campos da Golegã, escrevi este livro. Que algum dia o possam ler e retificar – porque o romance da vossa vida só vocês o saberão escrever.” Esta é a dedicatória que Alves Redol confiou aos leitores nas primeiras páginas de Fanga (1943), um dos grandes romances do neorrealismo português. A Karnart retoma este livro em aberto e imprime-lhe a sua própria leitura e “retificações”, cruzando a narrativa de Redol sobre violência, exploração, assédio e pobreza, com as gravuras que Manuel Ribeiro de Pavia fez para ilustrar a edição de 1948. O espetáculo é mais uma criação da Karnart concebida segundo o conceito de perfinst, neologismo inventado pela companhia para definir os seus objetos artísticos multidisciplinares, que exploram o cruzamento entre PERFormance (artes performativas, em sentido amplo) e INSTalação (artes plásticas e digitais).
Ficha Artística
conceito, dramaturgia, direção e instalação Luís Castro
colaboração artística Vel Z
texto Alves Redol
gravuras Manuel Ribeiro de Paiva
assistência de encenação Davi Rodrigues
assessoria dramatúrgica Inês Vaz
gestão de comunicação e conteúdos Graça Fonseca
gestão administrativa e financeira Márcia Matos
interpretação Daniel Moutinho, Inês Vaz, Paula Só, Nuno Veiga, Valentina Parravicini
coprodução Karnart, Teatro Nacional São João